Em uma época na qual o fato de as mulheres andarem pelas ruas ainda era considerado imoral, o surgimento da Revista Feminina e da loja de departamentos Mappin Stores, em 1913, transformou essa realidade, permitindo um novo hábito cotidiano - atualizar-se por meio dos artigos diários referentes à moda feminina moderna e passar o dia desfrutando do consumo chique na companhia de amigos ou da família - para à noite apresentar seu traje em eventos de gala no Teatro Municipal. A vida das mulheres paulistanas da época mudou, e elas conseguiram uma liberdade pela qual havia tempos ansiavam. Essa revolução na história social da cidade foi capaz de modificar para sempre o comportamento das elites femininas - e, conseqüentemente, de abrir portas para o futuro das outras classes. Maria Claudia Bonadio analisa neste livro o impacto do aparecimento dessa nova casa de moda....[+]
Uma viagem no tempo e na literatura traz de volta os costumes, a estética e os valores de décadas passadas a partir de uma aprimorada pesquisa que tem como 'pano de fundo' a indústria da costura em São Paulo. A ligação das mulheres aos apelos da moda e as revoluções que presenciavam e criavam fazem parte deste livro, que leva a preciosas informações no campo da moda e a reflexões sobre o comportamento e o desenvolvimento humano ao longo dos tempos. Com fotos de época e linguagem clara, as histórias retratadas completam o envolvimento do leitor com esse mundo em formação que originou o crescente pólo de moda da região, uma das grandes referências em todo o país... [+]
O livro analisa o microterritório formado pelas três principais ruas comerciais na passagem do século XIX para o XX - ruas 15 de Novembro, Direita e de São Bento, que compunham o chamado Triângulo - tendo como eixo as casas de comércio da região. Com isso, o livro proporciona a compreensão do desenvolvimento da cidade refletido, por exemplo, na introdução gradual de uma estética cosmopolita tanto na arquitetura dos edifícios quanto na exibição de produtos ou cartazes publicitários. A união entre texto e ilustrações reconstrói o cenário do triângulo central de São Paulo, levando o leitor a conhecer os pormenores das fachadas e dos interiores das edificações da época numa imersão lenta e intensa nos processos por meio dos quais a cidade se reinventa...[+]
Sumário: Introdução. A óptica na Antiguidade. A óptica na Idade Média. A óptica no Renascimento. Óculos no Brasil: 1500-1822: os tempos coloniais; O Brasil independente; As ópticas. Conclusão....[+]
Este livro é um convite para o leitor voltar a um tempo no qual São Paulo combinava características de uma cidade moderna com traços fortemente rurais. Bastava uma rápida caminhada até a Igreja da Misericórdia para avistar, do alto de seu campanário, descampados, grotões, charnecas, beiras de rios e até animais silvestres e matas, que se estendiam muito além dos vales do Anhangabaú e Tamanduateí. Os personagens deste cenário? Aquela parte da população abstratamente designada como "classes médias" - na verdade, uma gente esquecida, os remediados da sociedade, uma multidão de figurantes mudos da cena paulistana - os quais atendiam pelos nomes de Dona Carolina, Seu Marcelino, Ana de Sorocaba e centenas de outros que aparecem nos registros dos quase mil inventários e testamentos que chegaram até nós. A maioria tinha pouco mais de quarenta anos no longínquo ano de 1872, quando surgiram na cidade os primeiros lampiões a gás. Pessoas que vivenciaram um tempo de incertezas e mudanças, abriram lojas e armazéns, compraram uma casinha, faliram, venderam tudo, tiveram dias bons ou ruins - enfim, sentiram na pele aquele diagnóstico certeiro de António de Alcântara Machado, quando dizia que 'em São Paulo não há nada acabado e nem definitivo, as casas vivem menos que os homens e se afastam, rápidas, para alargar as ruas'...[+]
Com um levantamento histórico inédito, Rose Koraicho apresenta a obra "25 de Março - Memória da Rua dos Árabes". Descendente de imigrantes sírios, a empresária do ramo imobiliário - incentivadora de projetos culturais e co-produtora do filme 'Carandiru', de Hector Babenco - resgata a trajetória dos imigrantes árabes e da rua em que eles se tornaram precursores do comércio no Brasil. Fuad Koraicho, seu pai, faleceu em 1996 deixando baús cheios de preciosidades. A autora formou uma equipe com a historiadora Soraya Moura e a redatora Laís de Castro e passou a percorrer as lembranças não só de seu pai, mas de muitas famílias árabes que participaram da formatação do comércio em São Paulo. A principal técnica utilizada para compor o livro é a história oral. Nas transcrições, são respeitadas interjeições e emoções que transpareceram durante os testemunhos. Depoimentos e textos históricos são cuidadosamente harmonizados com fotos no projeto da 100% Design. A capa, por si só, já demonstra o arrojo da diagramação - trata-se de uma réplica de uma placa da rua 25 de março. Ao reconstruir a memória dos árabes e da rua em torno da qual se reuniram ao chegar no Brasil, Rose Koraicho encontra homens e mulheres empreendedores, que enfrentaram o mar rumo à América desconhecida e ao desembarcar em São Paulo, procuravam seus conterrâneos como uma forma de segurança e manutenção dos costumes de sua terra de origem. Assim, formou-se a região, hoje conhecida como Rua 25 de Março...[+]
A autora mostra, nesse livro, como evoluíram o comércio e a vida urbana de São Paulo no período da Primeira República. Ao examinar as inter-relações do comércio e da indústria, com interesses em muitos casos divergentes mas complementares, essa obra é uma contribuição para que melhor se avalie a história econômica da metrópole...[+]
Anatol Rosenfeld imprimiu marca indelével na vida intelectual paulistana e no debate de idéias no Brasil. Incorporando as mais significativas tendências do pensamento e da crítica literária e artística da Alemanha pré-nazista, deixou um largo acervo de contribuições no campo da filosofia, da estética, das ciências humanas, da literatura e do teatro, marcadas por agudo senso crítico. Nesse contexto também se inserem os seus escritos sobre cinema. Fruto de cuidadoso trabalho de levantamento realizado por Nancy Fernandes, Na Cinelândia Paulistana descortina uma continuada apreciação e uma penetrante visão crítico-estética, amparada inclusive em conhecimentos técnicos especializados, de uma das paixões desse intelectual berlinense e, no entanto, tão brasileiro - a sétima arte. Seus ensaios e comentários abordam não só a fase florescente da Vera Cruz, como um dos momentos mais fecundos da criação cinematográfica americana, francesa, italiana e japonesa do pós-guerra...[+]
O livro é resultado de pesquisas da autora, onde o enfoque é a experiência de médicos italianos na corrente imigratória, especialmente os que se fixaram em São Paulo, capital e interior, entre 1890 e 1930. O objetivo é ressaltar a experiência socioprofissional dos médicos italianos em São Paulo enquanto grupo particular de imigrantes, tendo como pano de fundo a constituição da profissão médica no estado, no contexto do desenvolvimento urbano paulista do período, num momento particularmente decisivo para a medicina e a pesquisa científica no Brasil...[+]
Incursionando pela primeira vez no memorialismo, em 'Negócios e ócios' o historiador e cientista político Boris Fausto recria a história de sua própria família, que, como tantas outras, aportou nas Américas durante as primeiras décadas do século em busca de melhores condições de vida. Ao focalizar seu núcleo familiar, de extração judaica, Boris Fausto procura homenagear todas as famílias de imigrantes que refundaram suas raízes na cidade de São Paulo...[+]
Uma pesquisa sobre a história desta conhecida loja comercial de departamentos do centro de São Paulo marcou o início da Grifo. O livro que resultou deste projeto recebeu elogios da mídia e se tornou uma referência para todos os interessados em história empresarial, da cidade, da cultura material e do cotidiano....[+]
Entremeado de farta iconografia, precedido de considerável lastro informativo e adotando o mesmo critério cronológico de sua obra anterior sobre a Bela Época do cinema brasileiro, Vicente de Paula Araújo retrata figuras pouco conhecidas e revela aspectos desconhecidos da chamada idade da pedra do cinema paulistano. Seu autor foi perquirir no registro quotidiano das publicações da época, os acontecimentos políticos, econômicos, religiosos, policiais e esportivos em torno dos divertimentos mecânicos e artísticos que surgiram, antecederam, conviveram, competiram, desapareceram e se transformaram com a consolidação do cinematógrafo no gosto e hábito de todas as classes sociais da população. Trata-se, portanto, de um movimentado e colorido painel da vida urbana de São Paulo no setor das diversões populares, entre os últimos anos do século XIX e os primeiros tiros do grande desatino mundial de 1914...[+]
Abaixo, os links para os verbetes com páginas individuais. Você também encontrará outras informações sobre estabelecimentos comerciais, antigos moradores, logradouros do Centro de São Paulo, no DICIONÁRIO DO CENTRO DE SÃO PAULO.
A Cidade de Londres A. J. Mauricio Pereira Alfaiataria de Pedro Bourgad Armarinho da Rua das Casinhas Armazém de Secos e Molhados da Viúva Grefe
Banco do Brasil Botequim Paulistano Botica de Joaquim Pires Garcia
Candido Ribeiro dos Santos, cirurgião - clinica homeopática Carlos Marquios - médico homeopata Casa de José Marques da Cruz (secos e molhados) Casa Fretin Casa Lemcke Casa Levy de Pianos Curso Elementar de Bellas Letras
Dentista francês: A. Masseran Dr. Theodoro Reichert
Estabelecimento da Rua do Rozario 58 Estabelecimento da Rua dos Piques Estabelecimento de Henrique Luiz
Fazendas (Tecidos) de Domingos Henrique da Silva Ferraria Coelho & Marques Frederico Fontame: carros para alugar Fresneau Alfaiate
Livraria do Largo do Collegio Loja da Raposa Loja de Domingos de Paiva Azevedo Loja de Ourives de Luiz Suplicy
Manoel José Bastos, artista daguerreotypo
Salão da Paulicéa Sinhana dos Bolinhos
The Berlitz School of Languages Tintureiro N.J.V. Ferard