Em 1827, no "O Farol Paulistano" (número 1, de 7 de fevereiro de 1827), a loja de Thomaz de Molina é mencionada, como local para de compra dos bilhetes de loteria, voltados para arrecadar fundos para a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Posteriormente, outros anúncios mencionam o proprietário:
"- Na Casa de Negocio de Thomaz de Molina sa acha um grande surtimento de aparelhos de Louça Franceza para chá, e se vendem por preços mui commodos, assim como differentes pessas da mesma louça, avulsas."
[O Farol Paulistano, número 193, de 28 de fevereiro de 1829]
Além de louças, em outros anúncios do mesmo ano (1829), o Sr. Thomaz de Molina também disponibilizava para os moradores de São Paulo, publicações voltadas para os alunos da Academia de Direito do Largo de São Francisco:
Além de livros, louças, Thomaz de Molina também vendia rapé:
Novas publicações disponíveis, em agosto de 1829:
Em nota publicada em novembro de 1829, informações sobre processo contra Thomaz de Molina:
Márcia Padilha, em seu livro "A cidade como espetáculo: publicidade e vida urbana na São Paulo dos anos 20", discorre sobre como a atividade comercial representava uma forma de ascensão social para os imigrantes: os comerciantes mais abastados, alguns com suas mansões construídas na Avenida Paulista, passavam a integrar a elite paulistana...[+]
"A. J. MAURICIO PEREIRA, (rua da Freira, 17) delegado da companhia Luzo-Brazileira, de agencia, encarrega-se de fazer promover negocios amigaveis ou judiciaes e pesquizas em...[+]
Em "Academia de São Paulo: tradições e reminiscências", de Almeida Nogueira (Volume II, da edição Editora...[+]
Em buscas na internet surgiu o nome de Laurent Basile Hautefeuille (1805-1875), com a obra "Des droits et des devoirs des nations ...[+]
No armazem de Jose Antonio Martins, na Rua do Rosário no. 57, vendem se barris de vinho de Lisboa, de 35 alm nes (?) por 14:000 reis; uma garrafa do mesmo, restituindo se a garrafa,...[+]
Chegaram com o ultimo paquete Valparaiso, á casa da rua de S.Bento n.93 os seguintes generos, proprios para os dias...[+]
[projeto em desenvolvimento]
[biblioteca online]
Mal avisado andou o meu nobre amigo dr. Almeida Nogueira no convite que me endereçou para prefaciar o presente volume, que é o septimo da serie de livros de sua lavra, subordinada ao título geral Tradições e Reminis cencias, em que se propoz a tarefa de passar em revista a Academia de S. Paulo, desde a sua fundação até aos nossos dias, fixando na bem apparelhada objectiva de sua escripta momentos e aspectos por sua natureza instantaneos e fugi dios. Mal avisado, disse eu, e não me desdigo. No fim de oontas, um prefacio, nas condições do que ora faço, não é uma verdadeira estopada imposta ao leitor, que, para o deletrear, retarda o prazer de devorar as paginas que se seguem? Creio que sim. Um prefacio, a não ser explica tivo do texto do corpo do livro, sempre foi uma artimanha ou cousa semelhante, que sómente serve para desmandi bolar o leitor até às orelhas num bocejo inlindavel. Em todo caso, me adsum, unicamente para corresponder a gentileza do convite do auctor, cuja cerebração, rica e pode rosa, admiro de ha muito no meio espiritual de S. Paulo, que, aliás, não é tão sáfaro de homens de valor mental...[+]
"Salas de cinema e história urbana de São Paulo (1895-1930) - o cinema dos engenheiros" apresenta um vasto panorama sobre os espaços de exibição cinematográfica na cidade de São Paulo, cobrindo todo o ciclo do cinema silencioso. Por meio da documentação custodiada pelo Arquivo Histórico de São Paulo (AHSP- SMC/PMSP), um dos principais acervos históricos da cidade, o autor reconstitui um momento significativo da história do cinema e da memória urbana paulistana do século XX, marcado pela presença das "salas de rua". Nesta edição, que amplia os estudos de seu livro Imagens do passado - São Paulo e Rio de Janeiro nos primórdios do cinema (Editora Senac São Paulo, 2004), o autor recupera no rico conjunto documental do AHSP projetos de salas especialmente construídas, ou adaptações, para abrigar os cinematógrafos, reproduzindo fachadas, plantas e cortes dessas edificações, além de outros registros de acervos diversos, como anúncios na imprensa, fotografias e cartões- postais. José Inacio de Melo Souza, um dos mais dedicados pesquisadores da história do cinema no Brasil, destaca documentos pouco conhecidos, delineando uma perspectiva renovada sobre esse complexo momento de introdução do cinema em São Paulo e a constituição de um circuito de distribuição e exibição, espaço de socialização...[+]
São Paulo sempre foi tão cheia de paradoxos quanto é cheia de gente e edifícios. Um ligar de topografia sentimental e inusitada. Louvada por alguns, odiada por outros. A única certeza que nos resta nestes 460 anos é que, para todos, locais ou estrangeiros, no passado e no presente, amar São Paulo, definir São Paulo, retratar São Paulo é sempre um problema de extremos, de paradoxos, de impossibilidade de síntese ou de certezas. Amar São Paulo é uma alegria triste, uma beleza feia...[+]