Website de Mônica Yamagawa

ARMAZÉM DE

GUILHERME KRAEUTER

história do comércio do centro de
são paulo

atualizado em: 5 de maio de 2018

 

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"No Armazem de Guilherme Kraeuter, há para vender, uma porção de vinho e molhados, ultimamente chegados, assim como fazendas Inglezas, por varejo e atacado, á preços muito commodos."

[O Farol Paulistano: 2 de janeiro de 1828, Nùmero 76.]

" - Guilherme Kraeuter tem para vender os generos seguintes, ultimamente chegados pelo Bergantim Alexandre - Uma porção de Chá da ìndia, em caixas de 2 arrobas - Papel de pezo 1a. qualidade - Dicto para embrulho - Chapeos Inglezes de lustre fino - Pentes para Snr.a de todas as qualidades - Gazimira de cores - Trastes elegantes de Mahagony tudo de palhinha - Um Piano-forte, fabrica de Londres - Uma porção de louça fina e vidros de todas qualidades - Vinho do Porto da Feitoria - Dicto dicto Catalão - Genebra em Butijas e Frasqueiras - Garrafões empalhadas etc.

Quem quizer comprar dirija-se ao Annunciante, assim como am Sanctos ao Sr. Antonio Ferreira da Silva."

[O Farol Paulistano, número 120, de 11 de junho de 1828.]

Na sessão de extraordinária de 17 de dezembro de 1830, na Câmara Municipal:

"De Guilherme Kraeuter pedindo a restituição da muleta que lhe foi imposta por não tirar licença para sua loja de fazenda: informe o Fiscal."

[O Farol Paulistano: 23 de dezembro de 1830, Nùmero 433.]

[+] Outros estabelecimentos comerciais que fizeram parte da História do Centro de São Paulo

[O Farol Paulistano: 2 de janeiro de 1828, Nùmero 76.]

 

[O Farol Paulistano: 23 de dezembro de 1830, Nùmero 433.]

 

[O Farol Paulistano, número 120, de 11 de junho de 1828.]

CENTRO DE SÃO PAULO

BIBLIOGRAFIA


São Paulo Antigo 1554-1910

Antonio Egydio Martins
Paz e Terra
2003

Antonio Egydio Martins foi responsável pela organização do Arquivo do Estado de São Paulo por 30 anos, ao longo dos quais percorreu a documentação em busca dos pormenores da história paulistana. São Paulo Antigo era o título das crônicas que passou a publicar nas páginas do Diário Popular e que caíram no gosto do público, dando origem ao livro, publicado em dois volumes em 1911 e 1912. O livro permaneceu como fonte privilegiada para se conhecer o cotidiano da cidade, tratando de seus personagens, das festas, dos costumes, dos hábitos alimentares, dos governantes, dos jornais, das lojas... São Paulo Antigo é ...[+] 

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SÃO PAULO - A JUVENTUDE DO CENTRO

Luciano Delion
Pedro Cavalcanti
Conex
2005

Cidades são feitas de vidas humanas e de cimento armado. Evocar o centro de São Paulo nos anos de sua juventude significa trazer de volta não apenas o traçado esquecido de suas ruas e edifícios, como também a trajetória dos homens e mulheres que lá viveram, sonharam e trabalharam. Este livro trata de arquitetos e construtores, e também de revolucionários e administradores, banqueiros e industriais, jornalistas, pintores e poetas, célebres ou modestos, e das marcas materiais e imateriais que deixaram no corpo e na alma da cidade. O período coberto pelo livro, da Proclamação da República ao Quarto Centenário, foi escolhido por ...[+]

 

Uma São Paulo Alemã: vida cotidiana de imigrantes germânicos

Silvia Cristina Lamberti Siriani
Imesp
2003

Recorrendo a variadas fontes de informação - inventários, processos-crime, registros de entrada na Hospedaria dos Imigrantes, notas de tabelionatos, almanaques, jornais; correspondência do consulado alemão, das autoridades estaduais e do município e ainda de particulares - a autora descreve, em cores vivas, o cotidiano dos imigrantes alemães em São Paulo. O registro está amparado em sólida argumentação interpretativa, que faz desse livro uma obra fundamental para quem deseja aprofundar-se no estudo da formação da população paulistana...[+]

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Estante Virtual

 


Entre a casa e o armazém: relações sociais e experiência da urbanização
São Paulo, 1850 – 1900

Maria Luiza Ferreira de Oliveira
Alameda
2005

Este livro é um convite para o leitor voltar a um tempo no qual São Paulo combinava características de uma cidade moderna com traços fortemente rurais. Bastava uma rápida caminhada até a Igreja da Misericórdia para avistar, do alto de seu campanário, descampados, grotões, charnecas, beiras de rios e até animais silvestres e matas, que se estendiam muito além dos vales do Anhangabaú e Tamanduateí. Os personagens deste cenário? Aquela parte da população abstratamente designada como "classes médias" - na verdade, uma gente esquecida, os remediados da sociedade, uma multidão de figurantes mudos da cena paulistana - os quais atendiam pelos nomes de Dona Carolina, Seu Marcelino, Ana de Sorocaba e centenas de outros que aparecem nos registros dos quase mil inventários e testamentos que chegaram até nós. A maioria tinha pouco mais de quarenta anos no longínquo ano de 1872, quando surgiram na cidade os primeiros lampiões a gás. Pessoas que vivenciaram um tempo de incertezas e mudanças, abriram lojas e armazéns, compraram uma casinha, faliram, venderam tudo, tiveram dias bons ou ruins - enfim, sentiram na pele aquele diagnóstico certeiro de António de Alcântara Machado, quando dizia que 'em São Paulo não há nada acabado e nem definitivo, as casas vivem menos que os homens e se afastam, rápidas, para alargar as ruas'...[+]

 

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