Por volta de 1830, Carlota Augusta Greffe de Borba, a "viúva Greffe", após se casar com um integrante da Família Borba, mudou-se da Colônia de Santo Amaro, para a Rua da Constituição (atual Rua Florêncio de Abreu), em uma casa coberta de telhas e firmada em paredes de mão, conhecida como "meia-água". A casa localizava-se em um terreno foreiro ao Mosteiro de São Bento e pagavam por essa moradia, o valor anual de 3$200. Além de servir de residência, no local também funcionava o negócio da família: armazém de secos e molhados:
"Uma armação de secos e molhados das mais típicas, em que tamancos femininos dividiam as prateleiras com vassouras, abanos, sacas de açúcar e café, pipas de vinho e cargueiros de aguardente."
[SIRIANI, Silvia Cristina Lambert. Uma São Paulo Alemã: vida cotidiana dos imigrantes germânicos na Região da capital (1827-1889). São Paulo: Imesp, 2003, p.149.]
Ainda segundo as pesquisas de Siriani (2003), Carlota Augusta era natural da Prússia, chegou ao Brasil em 1827, com o primeiro grupo de alemães e meses depois, casou-se com Francisco Antonio de Borba e com ele teve 7 filhos.