Website de Mônica Yamagawa

DOMINGOS HENRIQUE DA SILVA

COMERCIANTE DE FAZENDAS

(TECIDOS)

ladeira de santo antonio

história do comércio do centro de
são paulo

atualizado em: 31 de agosto de 2017

 

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Em um anúncio no Correio Paulistano, de 2 de janeiro de 1856, Domingos Henrique da Silva informa a população de São Paulo sobre a disponibilidade de seus produtos (fazendas - tecidos):

"ATTENÇÃO.

A' casa de Domingos Henrique da Silva, na ladeira de Santo Antonio, n.8, acaba de chegar do Rio de Janeiro, um completo sortimento de fazendas finas tanto para senhoras como para homens, constando de ricos cortes de vestidos de bareje de seda, cortes de lã, riquisimos chales de merinó bordados, ditos de tapetes superiores, e de outras qualidades; cassas de lindissimos padrões finas e de muito bom gosto, superiores lenços de seda, irlanda de linho superior, chapeos de castor branco superfinos, ditos de molla casimiras dos padrões os mais modernos, cortes de coletes de velludo e pelucia de seda dos mais modernos, bengalas de muito bom gosto, gravataas de todaas as qualidades, papel pintado para forrar casas, sedas, escorcias, chitas, riscados, morins, cambraias e muitas outras fazendas que serão vendidas por commodo preço."

[Correio Paulistano, Anno II, Número 351, 2 de janeiro de 1856.]

Esse anúncio foi republicado no Correio Paulistano do dia 4 de janeiro de 1856 (Anno II, n. 352).

No Almanak Paulistano de 1857, consta um Domingos Henrique da Silva, com Loja de Fazendas, pporém, no endereço do Largo de São Francisco.

Sobre Domingos Henrique da Silva, consta, também, que em 1865, adquiriu o Hotel do Hilário, localizado no terreno onde está a Casa da Imagem (Casa Número 1), reformou o espaço, rebatizando-o de Hotel da Boa Vista.

 

[+] Outros estabelecimentos comerciais que fizeram parte da História do Centro de São Paulo

CENTRO DE SÃO PAULO

BIBLIOGRAFIA


Além Das Fronteiras: O Cotidiano Dos Imigrantes Na São Paulo Oitocentista - Vestigíos Testamentais

Vanessa Dos Santos Bodstein Bivar
Humanitas FFLCH - USP
2008

A presença de estrangeiros na sociedade paulistana pode ser percebida desde muito antes da expansão da economia cafeeira do final do séc. xix. A autora observou, através dos testamentos, as facetas do cotidiano familiar e econômico no ainda acanhado burgo oitocentista e aspectos das trajetórias de vida de alguns desses primeiros imigrantes, portugueses, alemães, espanhóis, franceses. (da Apresentação de Carlos de Almeida Prado Bacellar)...[+]

 

Gênero e Artefato: o sistema doméstico na perspectiva da cultura material - São Paulo: 1870-1920

Vânia Carneiro de Carvalho
Edusp
2008

Neste livro, Vânia Carneiro de Carvalho supera a inconveniente separação entre cultura material e não material, partindo do pressuposto da existência de uma simbiose entre os objetos e a formação de identidades sociais, de acordo com os gêneros. Desenvolve uma história da cultura e da vida social com a introdução da problemática material, trazendo à tona a dinâmica da vida cotidiana: a relação do humano com espaços e objetos. A autora fala especificamente da organização do espaço e do sistema domésticos, em período marcado por transformações radicais na cidade de São Paulo, e estuda, com ênfase no corpo e na corporalidade, aspectos relacionados ao gênero feminino, como ambientes, trabalho doméstico, os desejos e gratificações simbólicas. Resultado de ampla pesquisa com base em fontes materiais, visuais e textuais, este é um modelo de estudo sobre cultura material que permite o entendimento da cultura de gênero...[+]

 

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