"Em casa de Joaquim José Correa, Rua do Ouvidor no. 6 ha para vender Rapè Princeza por 3:200 á libra."
[O Farol Paulistano, número 127, de 5 de julho de 1828.]
Em dezembro de 1829, o endereço de Joaquim José Correa é indicado, para entrega e recebimento de recompensa relacionado à fuga de escravo:
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Lidando com contratos de trabalho e com a crônica policial, a historiadora faz vir à tona vários aspectos relevantes do cotidiano popular de São Paulo daquele fim de século XIX e começo do século XX...[+]
Este livro é um convite para o leitor voltar a um tempo no qual São Paulo combinava características de uma cidade moderna com traços fortemente rurais. Bastava uma rápida caminhada até a Igreja da Misericórdia para avistar, do alto de seu campanário, descampados, grotões, charnecas, beiras de rios e até animais silvestres e matas, que se estendiam muito além dos vales do Anhangabaú e Tamanduateí. Os personagens deste cenário? Aquela parte da população abstratamente designada como "classes médias" - na verdade, uma gente esquecida, os remediados da sociedade, uma multidão de figurantes mudos da cena paulistana - os quais atendiam pelos nomes...[+]