Website de Mônica Yamagawa

LOJA DE OURIVES DE

LUIZ SUPLICY

rua do rozario, 26

história do comércio do centro de
são paulo

atualizado em: 12 de agosto de 2017

 

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"AVISO AO PUBLICO.

O abaixo assignado, estabelecido n'esta capital - na rua do Rozario n. 26 - com loja de ourives e completo sortimento de objectos de ouro, prata, e brilhantes, tendo sido informado de que alguns especolodores que venndem objectos dessa ordem por diversas partes da provincia não duvidão afirmar que são elles da casa do denunciante, julga do seu dever declarar que o unico encarregado de vender os objectos de sua casa é o senhor Augusto Biacle. - S.Paulo 23 de outubro de 1855 - Luiz Supplicy"

[Correio Paulistano, Anno II, suplemento do número 355: 16 de janeiro de 1856.]

 

[+] Outros estabelecimentos comerciais que fizeram parte da História do Centro de São Paulo

[Correio Paulistano, Anno II, suplemento do número 355: 16 de janeiro de 1856.]

CENTRO DE SÃO PAULO

BIBLIOGRAFIA


SÃO PAULO - A JUVENTUDE DO CENTRO

Luciano Delion
Pedro Cavalcanti
Conex
2005

Cidades são feitas de vidas humanas e de cimento armado. Evocar o centro de São Paulo nos anos de sua juventude significa trazer de volta não apenas o traçado esquecido de suas ruas e edifícios, como também a trajetória dos homens e mulheres que lá viveram, sonharam e trabalharam. Este livro trata de arquitetos e construtores, e também de revolucionários e administradores, banqueiros e industriais, jornalistas, pintores e poetas, célebres ou modestos, e das marcas materiais e imateriais que deixaram no corpo e na alma da cidade. O período coberto pelo livro, da Proclamação da República ao Quarto Centenário, foi escolhido por representar o que se poderia chamar de juventude do centro, época do apogeu de sua beleza e de seu prestígio...[+]

 

Entre a casa e o armazém: relações sociais e experiência da urbanização
São Paulo, 1850 – 1900

Maria Luiza Ferreira de Oliveira
Alameda
2005

Este livro é um convite para o leitor voltar a um tempo no qual São Paulo combinava características de uma cidade moderna com traços fortemente rurais. Bastava uma rápida caminhada até a Igreja da Misericórdia para avistar, do alto de seu campanário, descampados, grotões, charnecas, beiras de rios e até animais silvestres e matas, que se estendiam muito além dos vales do Anhangabaú e Tamanduateí. Os personagens deste cenário? Aquela parte da população abstratamente designada como "classes médias" - na verdade, uma gente esquecida, os remediados da sociedade, uma multidão de figurantes mudos da cena paulistana - os quais atendiam pelos nomes de Dona Carolina, Seu Marcelino, Ana de Sorocaba e centenas de outros que aparecem nos registros dos quase mil inventários e testamentos que chegaram até nós. A maioria tinha pouco mais de quarenta anos no longínquo ano de 1872, quando surgiram na cidade os primeiros lampiões a gás. Pessoas que vivenciaram um tempo de incertezas e mudanças, abriram lojas e armazéns, compraram uma casinha, faliram, venderam tudo, tiveram dias bons ou ruins - enfim, sentiram na pele aquele diagnóstico certeiro de António de Alcântara Machado, quando dizia que 'em São Paulo não há nada acabado e nem definitivo, as casas vivem menos que os homens e se afastam, rápidas, para alargar as ruas'...[+]

 

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