há um elefante sentado no meu peito
de onde veio,
não sei
como chegou alí,
não faço ideia
mas,
insiste em comprimir meus pulmões
olhar, calmamente, para os meus olhos esbugalhados,
totalmente, indiferente à asfixia da minha alma
há um elefante sentado no meu peito
de onde veio,
não sei.
como chegou alí,
não faço ideia
quando irá partir?
é uma interrogação sem resposta