Abaixo, indicações de livros e artigos sobre o cinema no Centro de São Paulo - Cinelândia Paulistana (para consultar publicações por data de publicação, use as tabelas abaixo e acesse as páginas com as informações de acordo com a década e/ou ano da edição).
Salas de cinema e história urbana de São Paulo (1895-1930): o cinema dos engenheiros apresenta um vasto panorama sobre os espaços de exibição cinematográfica na cidade de São Paulo, cobrindo todo o ciclo do cinema silencioso. Por meio da documentação custodiada pelo Arquivo Histórico de São Paulo (AHSP-SMC/PMSP), um dos principais acervos históricos da cidade, o autor reconstitui um momento significativo da história do cinema e da memória urbana paulistana do século XX, marcado pela presença das 'salas de rua'. Nesta edição, que amplia os estudos de seu livro Imagens do passado: São Paulo e Rio de Janeiro nos primórdios do cinema (Editora Senac São Paulo, 2004), o autor recupera no rico conjunto documental do AHSP projetos de salas especialmente construídas, ou adaptações, para abrigar os cinematógrafos, reproduzindo fachadas, plantas e cortes dessas edificações, além de outros registros de acervos diversos, como anúncios na imprensa, fotografias e cartões-postais. José Inacio de Melo Souza, um dos mais dedicados pesquisadores da história do cinema no Brasil, destaca documentos pouco conhecidos, delineando uma perspectiva renovada sobre esse complexo momento de introdução do cinema em São Paulo e a constituição de um circuito de distribuição e exibição, espaço de socialização privilegiado da modernidade.
No momento em que a praça Roosevelt é devolvida aos paulistanos após dois anos de uma grande reforma estrutural que a transformou radicalmente, a Cosac Naify e as Edições SESC SP dão sua contribuição ao resgate deste ícone da região central da cidade com a publicação de Cine Bijou, novo título da coleção Ópera Urbana, escrito pelo jornalista Marcelo Coelho e ilustrado pelo cartunista Caco Galhardo. O papel principal cabe ao Cine Bijou, um pequeno cinema especializado em filmes de vanguarda que funcionou na Roosevelt de 1962 a 1996, frequentado por estudantes, intelectuais, artistas, militantes de esquerda – e por Marcelo Coelho, em seus quinze, dezesseis anos. O autor nos apresenta, por meio de um texto memorialístico, de cunho assumidamente autobiográfico, suas experiências no cinema, único onde conseguia assistir a filmes proibidos para menores de dezoito anos – embora muitas vezes ele mesmo não entendesse nada do que se passava na tela. À censura etária somavam-se ainda as proibições que atingiam também os adultos, em tempos de ditadura militar. As ilustrações de Caco Galhardo passam como um filme diante do leitor. Caco voltou aos grandes clássicos da época e, inspirado em cartazes como os de Laranja mecânica, O último tango em Paris, A classe operária vai ao Paraíso, Blow Up, Meu tio – valendo-se ainda de sua habilidade e experiência com o cartum –, criou micronarrativas em quadros cinematográficos. O artista trabalhou ainda com referências fotográficas de época para desenhar lugares e pessoas, como o Cine Bijou e o teatro Cultura Artística, e o jornalista Vladmir Herzog.
Nos anos 50, São Paulo assume a condição de maior metrópole nacional, o grande pólo econômico e cultural do país. É também o momento em que tem início uma produção cinematográfica local minimamente regular, vinculada ao acelerado processo regional de industrialização e urbanização. Os anos 60, numa espécie de contraponto à década anterior, vêem as contradições socioeconômicas se acirrarem, precipitando a crise política que culmina no golpe militar de 1964. Passa-se... [+]
Anatol Rosenfeld imprimiu marca indelével na vida intelectual paulistana e no debate de ideias no Brasil. Incorporando as mais significativas tendências do pensamento e da crítica literária e artística da Alemanha pré-nazista, deixou um largo acervo de contribuições no campo da filosofia, da estética, das ciências humanas, da literatura e do teatro, marcadas por agudo senso crítico. Nesse contexto também se inserem os seus escritos sobre cinema como comprova o novo volume que vem a ser lançado na coleção Debates da Editora Perspectiva. Fruto de cuidadoso trabalho de levantamento realizado por Nancy Fernandes, Na Cinelândia Paulistana descortina uma continuada apreciação e uma penetrante visão crítico-estética, amparada inclusive em conhecimentos técnicos especializados, de uma das paixões desse intelectual berlinense e, no entanto, tão brasileiro - a sétima arte. Seus ensaios e comentários abordam não só a fase florescente da Vera Cruz, como um dos momentos mais fecundos da criação cinematográfica americana, francesa, italiana e japonesa do pós-guerra.
Entremeado de farta iconografia, precedido de considerável lastro informativo e adotando o mesmo critério cronológico de sua obra anterior sobre a Bela Época do cinema brasileiro, Vicente de Paula Araújo, em 'Salões, Circos e Cinemas de São Paulo', retrata figuras pouco conhecidas e revela aspectos desconhecidos da chamada idade da pedra do cinema paulistano. Seu autor foi perquirir no registro quotidiano das publicações da época, os acontecimentos políticos, econômicos, religiosos, policiais e esportivos em torno dos divertimentos mecânicos e artísticos que surgiram, antecederam, conviveram, competiram, desapareceram e se transformaram com a consolidação do cinematógrafo no gosto e hábito de todas as classes sociais da população. Trata-se, portanto, de um movimentado e colorido painel da vida urbana de São Paulo no setor das diversões populares, entre os últimos anos do século XIX e os primeiros tiros do grande desatino mundial de 1914.
Ir ao cinema sempre foi um dos programas favoritos dos paulistanos. À noite e principalmente nos fins de semana, viviam cheios e as filas nas portas eram comuns. E as melhores salas ficavam na região que ficou conhecida, nos anos 50, por Cinelândia e que tinha como eixos as avenidas Ipiranga e São João. Quase nenhum deles conseguiu sobreviver às mudanças na cidade e dos hábitos dos seus moradores. Mas a grande maioria dos espaços ainda está lá, vazios ou transformados em igrejas ou estacionamentos....[+]
A entrada que exibe cartazes de filmes eróticos, mal iluminados pelo letreiro de neon de um antigo prédio, esconde o passado de São Paulo, hoje quase esquecido. Na calçada decorada por títulos do cinema pornô, que disputam a atenção da escassa clientela das ruas da República, acontecia há 60 anos o auge e esplendor da região que ficou conhecida como "Cinelândia Paulistana"...[+]
Marrocos, Art Palácio, Ipiranga, Metro, República, Comodoro, Olido, Paris, Regina, Espacial… Estes são apenas alguns dos cinemas que existiam no Centro de São Paulo, mas que não resistiram à degradação local...[+]
Esse artigo apresenta algumas reflexões sobre a evolução das salas de cinema na cidade de São Paulo, e toma como ponto de partida o início do século XX até os dias atuais. Adota como parâmetro o próprio desenvolvimento da cidade e suas influências no crescimento, declínio, modificações de hábitos do paulistano e retomada do crescimento das salas. Aspectos econômicos, culturais, tecnológicos também são fatores importantes que de certa forma impactaram essa...[+]
O chamado Centro Novo de São Paulo concentrou grande número de salas de cinema entre as décadas de 1930 e 1950. A maioria delas ficava nas avenidas Ipiranga e São João, sobretudo entre o Largo do Paissandu e a Praça Júlio Mesquita. Os cinemas ali em funcionamento eram cerca de 30 nos anos 1960, fato que tornou a região conhecida como a Cinelândia Paulista...[+]
Equipamentos de lazer e cultura, as salas de cinema, que recentemente voltaram a ser social e midiaticamente discutidas por conta das manifestações populares contrárias ao fechamento do cinema Belas Artes, desempenharam fundamental papel na produção e reprodução do espaço urbano paulistano. Em anos recentes, o mercado exibidor cinematográfico paulistano foi modelado por pelo menos dois equipamentos distintos entre si: os cinemas multiplex, comumente...[+]
Este trabalho pretende traçar um itinerário (ou evolução) da relação das salas de cinema com o espaço urbano na cidade de São Paulo. Essa proposta nasceu da tentativa de entender a presença de suntuosos edifícios de cinema concentrados na região central e em suas proximidades, que pareciam fornecer pistas sobre um modo de vida diferente do atual, quando o edifício do cinema fazia parte de uma paisagem grandiosa e imponente que parece ter perdido sentido...[+]
As críticas cinematográficas de Octávio Gabus Mendes publicadas na década de 1920 em Cinearte, revista carioca dedicada ao cinema, permitem conhecer o panorama do que era exibido em São Paulo, mas também as aspirações cinematográficas do crítico e os projetos para o cinema brasileiro. Mostram a relação entre as possibilidades de desenvolvimento do cinema brasileiro e as imagens que deveria mostrar do Brasil, e o papel central que as salas de cinema tinham na....[+]
Iniciado nos anos 60, o esfacelamento da Cinelândia paulistana pode ser consumado justamente no aniversário de 450 anos da cidade, em 2004. Dois dos últimos remanescentes da época de ouro dos cinemas de rua, na década de 50, o Marabá, na avenida Ipiranga, e o Marrocos, na rua Conselheiro Crispiniano...[+]
O presente artigo apresenta a história da construção de uma centralidade na metrópoleindustrial paulistana, a Cinelândia Paulistana, a partir da relação de suas salas decinema modernas com os projetos e planos urbanísticos modernos de Prestes Maia(Plano de Avenidas, a partir da década de 1930, Prefeito entre 1938-1945)....[+]
"Georges Jean Renouleau, fotógrafo de origem francesa (Bergerac, 7/12/1845), antes de se fixar em São Paulo montou ateliês em Pelotas (1875), Porto Alegre (1878) e Rio de Janeiro (1883-84). Começou a trabalhar na capital paulista a partir de 1885-89, com ateliê fotográfico na rua Direita, 6. Passou depois para a rua Marechal Deodoro, 2 (em 1895, atual 15 de Novembro), cujas instalações se incendiaram acidentalmente; rua General Câmara, 108 (1897), rua Bento Freitas, 7-A (1897), rua Direita, 24 (1898-99) e..." [+]
O site São Paulo Antiga, reúne pesquisas, artigos sobre os antigos cinemas em São Paulo...[+]
1951 - 1960 | 1961 - 1970 | 1971 - 1980 |
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YAMAGAWA, Mônica. Artigos e Livros sobre a Cinelândia Paulista - Biblioteca Online sobre o Centro de São Paulo. Moyarte. Disponível em: <http://www.moyarte.com.br/centro-de-sao-paulo/biblioteca-online-centro-de-sao-paulo/indice-biblioteca.html>. Acesso em: 24 Out. 1973. [Em "Acesso em", indicar a data de consulta, data de acesso ao site].
Informações sobre a história do Centro de São Paulo organizadas por séculos e divididas por décadas para facilitar a pesquisa.
Informações sobre estabelecimentos comerciais, bancários, educacionais e outros relacionados ao setor terciário, que existiram no Centro de São Paulo, assim como, estabelecimentos históricos que ainda funcionam na região.
Verbetes sobre o Centro de São Paulo: moradores, estabelecimentos comerciais, edificações, entre outros.
Informações sobre os logradouros localizados no Centro de São Paulo, incluindo os que desapareceram com as alterações urbanas realizadas desde a fundação da cidade.
Indicações de livros, artigos, sites, vídeos sobre o Centro de São Paulo.
Informações sobre bens tombados, legislação, tombamento do Iphan, Condephaat e Conpresp. Notícias sobre os bens tombados. Projetos de requalificação urbana e preservação do patrimônio cultural tombado.