Abaixo, indicações de livros sobre o Centro de São Paulo, publicados entre 2021 e 2030. Para consultar publicações de outros períodos, use a tabela abaixo para acessar as paginas com as informações de acordo com a década e/ou ano da edição.
A presente obra tenta desvelar um obscuro acontecimento ocorrido em 1926 na cidade de São Paulo. Obscuro pois sumiu dos anais da História, mas muito comentado pelos jornais e revistas paulistas da época. Seriam duas apresentações no Teatro Municipal que acabaram, pelo sucesso de publico tendo mais duas seções com preços populares. O espetáculo teatral tinha como sentido juntar fundos para a construção de uma escola para moças, da Liga das Senhoras Católicas. Para o texto chamaram o poeta e escritor Paulo Setúbal, que nunca publicou essa obra e nem consta em suas obras publicadas por décadas em uma editora paulista. O elenco foi todo formado por “atores” amadores, membros da elite paulistana, carregando muitos nomes “quatrocentões” da cidade e alguns novos paulistas, com seus sobrenomes imigrantes. A peça trata de uma festa no Paço de São Cristóvão, onde os convidados conversam com a aniversariante, a imperatriz e juntos remontam os fatos que levaram a independência enquanto aguardam a chegada de D. Pedro I. O que se pretende com esse elogio? Exaltar a imperatriz? Exaltar o papel de D. Pedro I? E por extensão, exaltar o Império? O que pretendia essa elite republicana?...[+]
A trajetória do Jardim da Infância da Escola Normal de São Paulo, idealizada por republicanos paulistas, que tinham como projeto a organização e modernização da instrução pública do estado em fins do século XIX, teve, em seu percurso, momentos de entusiasmo, influência política/social e perdas. Mesmo fazendo parte do complexo construído para atender a educação do povo, o prédio idealizado para o Jardim da Infância não resistiu às pressões políticas e foi demolido em 1939. Aqui estão definidas as razões da demolição do prédio que colocou por terra a estrutura física e administrava da instituição, que teria perdido a relevância em seu percurso histórico e social. Estão considerados os ambientes que tornaram possível a construção da estrutura arquitetônica suntuosa, especialmente pensada para sediar o Jardim da Infância, bem como os valores defendidos e praticados na arquitetura das últimas décadas do século XIX. Também estão examinados os ambientes e as razões que levaram ao desmonte dessa escola na década de 1930, com as possíveis consonâncias e dissonâncias entre as autoridades políticas no poder. Esta é uma história que está sustentada na bibliografia relacionada à criação dos Jardins da Infância, na relação direta com o percurso pedagógico da Escola Normal de São Paulo, no acervo documental do Jardim da Infância da Escola Normal, no material jornalístico, livros e periódicos educacionais do período determinado pelo recorte temporal deste trabalho...[+]
Com base na análise de representações visuais da várzea do Carmo, porção da várzea do rio Tamanduateí entre o núcleo antigo da cidade e o povoado do Brás, este livro trata das transformações urbanas dessa região que conhecemos hoje como parque Dom Pedro II, relatando o entorno, as pessoas, a infraestrutura, a ocupação do espaço e o comércio que ali existia entre as décadas de 1890 e 1950. Este livro investiga as representações visuais da região da várzea do Carmo entre as décadas de 1890 e 1960. Foram usados cartões-postais, pinturas em tela, fotografias da memória da administração pública e da iniciativa privada, além de textos e entrevistas, para apresentar o imaginário sobre esse lugar e as memórias de seus frequentadores. A autora parte do princípio de que as diversas representações feitas pelos grupos sociais que utilizavam esse lugar, ou habitavam seu entorno, são indissociáveis do processo de construção do espaço urbano. Isto é, o imaginário que se forma sobre a várzea do Carmo e as inúmeras intervenções públicas realizadas nessa região, depois transformada no parque Dom Pedro II, integram um processo em que diferentes grupos constroem sentidos e, ao mesmo tempo, consomem representações de um espaço físico. Assim, a obra rompe com a ideia de que o fato urbano seja sempre anterior às suas imagens, acreditando que as representações do fato urbano também o moldam e modificam. Por sua condição geográfica, a várzea do Carmo torna-se um espaço privilegiado para o estudo das disputas entre os diferentes grupos que por lá transitaram, como lavadeiras, tropeiros, policiais, vendedores ambulantes, estudantes, religiosos, trabalhadores, fotógrafos, crianças, mulheres, foliões e tantos outros personagens da metrópole paulista dos séculos XIX e XX....[+]
O desafio contemporâneo de refletir criticamente sobre a realidade brasileira, em perspectiva inter/multi/trans e pós-disciplinar, materializa-se nos títulos que integram a Coleção Estudos Brasileiros, do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo, na Série Paralelos 22, publicada pela Editora Fino Traço. Pensar a América portuguesa e o Brasil, a partir de apurada perspectiva epistemológica, pressupõe a ampliação, o adensamento e a interconexão de diferentes enfoques teóricos e metodológicos capazes de propiciar a apreensão de experiências coletivas e individuais, desvelando áreas de investigação fronteiriças ou ainda pouco exploradas. Supõe, igualmente, a compreensão das múltiplas temporalidades que constituem o processo histórico, tensionadas entre continuidades e rupturas. Impõe um olhar, simultaneamente abrangente e verticalizado, sobre questões econômicas, políticas e geográficas, e sua configuração social, étnica/racial e de gênero, contemplando alteridades e diversidades, assim como sobre sua conformação educacional, cultural, literária, artística e religiosa, em um mundo globalizado....[+]
Uma comunhão de artistas dos mais variados estilos, do barroco à modernidade, materializou na arte religiosa o melhor da expressão plástica do divino na cidade de São Paulo, aclamada como Babel às avessas pela sua imensa diversidade étnica e artística: Almeida Junior, Benedito Calixto, Victor Brecheret e Galileo Emendabili, por exemplo, são só alguns dos muitos mestres da pintura e escultura que se atraíram pelos templos. Como forma de mergulhar nesta vastidão de igrejas da capital paulista e em sua riqueza artística, nasce Igrejas de São Paulo: Arte e fé, organizado por Percival Tirapeli e Laura Carneiro, uma coedição de Edições Loyola e Arte Integrada. A obra, ricamente ilustrada com 330 fotografias, reúne 80 artigos, de 40 autores dos mais renomados para tratar do tema. “O livro é resultado das atividades de pesquisa e docência de membros do Grupo de Pesquisa Barroco Memória Viva (BMV) do Instituto de Artes da Unesp, e também de convidados”, comenta Tirapeli. “No que diz respeito aos dados históricos, a base para a elaboração deste livro foi o fundamental trabalho de Leonardo Arroyo, Igrejas de São Paulo – Introdução ao estudo dos templos mais característicos de São Paulo nas suas relações com a crônica da cidade (Livraria José Olympio Editora, 1954).” “Agora, após quase setenta anos da primeira edição dessa publicação [de Leonardo Arroyo], vários pesquisadores, sob a organização de Percival Tirapeli e Laura Carneiro, procuraram agregar ao trabalho pioneiro de Arroyo uma ampla contribuição sobre algumas das mais importantes igrejas da cidade de São Paulo”. Prof. Dr. Gabriel Frade, editor de Edições Loyola...[+]
Quem anda pelas movimentadas ruas da cidade de São Paulo talvez não imagine, mas a capital do estado de mesmo nome já foi um campo com uma pequena aldeia e uma igreja montada em uma cabana onde hoje é o Pátio do Colégio. São Miguel Paulista é um dos bairros mais antigos da cidade. Por lá, viviam os povos tupiniquins, assim como no bairro que hoje conhecemos como Pinheiros. Moema e pipoca são nomes indígenas. Entreposto comercial no século XVIII – ligava o interior do Brasil ao porto de Santos –, a cidade cresceu com o café, depois com a industrialização e acabou se tornando um importante polo cultural. Como tudo isso acontece? É o que nos conta este livro da premiada Silvana Salerno, com ilustrações de Bruna Assis Brasil, uma obra que parte da ficção para nos revelar a História....[+]
Informações sobre a história do Centro de São Paulo organizadas por séculos e divididas por décadas para facilitar a pesquisa.
Informações sobre estabelecimentos comerciais, bancários, educacionais e outros relacionados ao setor terciário, que existiram no Centro de São Paulo, assim como, estabelecimentos históricos que ainda funcionam na região.
Verbetes sobre o Centro de São Paulo: moradores, estabelecimentos comerciais, edificações, entre outros.
Informações sobre os logradouros localizados no Centro de São Paulo, incluindo os que desapareceram com as alterações urbanas realizadas desde a fundação da cidade.
Indicações de livros, artigos, sites, vídeos sobre o Centro de São Paulo.
Informações sobre bens tombados, legislação, tombamento do Iphan, Condephaat e Conpresp. Notícias sobre os bens tombados. Projetos de requalificação urbana e preservação do patrimônio cultural tombado.