Um dos principais historiadores brasileiros da arquitetura e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), Carlos A. C. Lemos é também um combativo defensor do patrimônio urbanístico do país. Quando o Metrô de São Paulo ameaçava botar abaixo o prédio da Escola Caetano de Campos, obra de Ramos de Azevedo inaugurada em 1894, foi ele quem levantou a voz contra tal decisão, com sucesso. Também graças a sua intervenção, a Paróquia de São Cristóvão, relevante construção histórica em São Paulo, salvou-se da demolição. É nas páginas da imprensa, em particular da Folha de S.Paulo, que ele tem empreendido sua incansável campanha de esclarecimento público sobre o passado das cidades e o significado dos bens arquitetônicos. Organizado pelo professor de arquitetura José Tavares Correia de Lira e com mais de cinquenta textos, alguns inéditos, o livro é um testemunho da luta de Lemos nos últimos quarenta anos....[+]
Apresentação: Arquitetura como um bem cultural (José Tavares Correia de Lira)
Introdução: Brigando pela memória de todos
Parte 1: o urbano com caminho
A política do metrô
Ainda o metrô e a cidde
Arte pública
Desenhos preciosso do litoral paulista
Arquitetura bancária e outras artes
A cidade dos paulistanos
Duas cidades e uma ponte
A Calçada do Lorena
Varando as nuvens
Fatalidade paulistana
Parte 2: A cidade como acervo
O caso da Caetano de Campos
Acusação inútil
Solo criado
A Praça da Sé
A Estação da Luz
Preservação do patrimônio cultural
Em defesa da memória urbana de São Paulo
O Museu de Arte Sacra de São Paulo
Mário de Andrade e os nossos bens culturais
Pior de tudo é a precipitação
Defesa popular do patrimônio cultural
A lei regulamentadora do patrimônio ambiental urbano
A eficiência das leis preservacionistas
O patrimônio
ambiental e a prática democrática
Incentivo à produção cultural
A preservação arquitetônica em Cuba
Nosso passado ainda terá futuro?
Os casarões da Avenida Paulista
A casa dos Matarazzo
Patrimônio versus empresários
Palácio Tiradentes
Enfim, o fim do Iphan?
Patrimônios imateriais
Ouro Preto e a desmemorização oficial
O patrimônio arquitetônico paulista
Patrimônio ameaçado
Desastre anunciado em Iguape
Parte 3: A arquitetura como artefato
Da arquitetura roceira à célula viva de concreto
Capelas alpendradas
O MIS e os ricos
Oscar, setenta anos de liberdade
A nova Praça da Sé
Moradia popular no trópico
Elitismo arquitetônico
Os inconvenientes projetos de conveniência
Oscar e o Memorial
Edifícios residenciais em São Paulo: da sobriedade à personalização
Especulação imobiliária muda Avenida Paulista
O grande engodo
Morar em São Paulo
Lá longe, no Ibirapuera
Modernismo entre colunas e curvas
Índice remissivo
Sobre o autor
Neste primeiro volume Carlos A. C. Lemos, arquiteto designado por Oscar Niemeyer a conduzir, fiscalizar e resolver os problemas concernentes à arquitetura do Copan, conta a história do edifício situando-o no contexto da evolução urbana da cidade e do sistema imobiliário que despontava. A construção que durou 18 anos é analisada a partir das dificuldades cotidianas no canteiro de obras, das alterações que o projeto sofreu, dos procedimentos de incorporação imobiliária e dos profissionais de inúmeras áreas que nela trabalharam. Os desenhos técnicos estão reproduzidos em escala adequada, incluindo-se plantas, cortes, e a tipologia dos apartamentos nos seis blocos do edifício. O texto, em tom coloquial e conciso, é ilustrado com fotos da cidade, do sistema de construção, de sua arquitetura e ainda da comercialização do Copan, por meio de anúncios e matérias de jornais, além dos panfletos à época de seu lançamento...[+]
O guia da ARQUITETURA MODERNA PAULISTANA, organizado por Alberto Xavier, Carlos Lemos e Eduardo Corona, mapeia o cenário da arquitetura moderna produzida em São Paulo. Foi inicialmente publicado em fascículos na revista “A Construção São Paulo” a partir do ano de 1978 até 1983, quando foi editado em um volume completo. O livro, estruturado em fichas de obras construídas organizadas cronologicamente, inicia com a polêmica atribuição de primeira obra moderna ao edifício de apartamentos na avenida Angélica, projeto de Júlio de Abreu, de 1927, e termina em 1977 com o Centro Cultural São Paulo, de Eurico Prado Lopes e Luiz Telles. O livro apresenta uma série de edifícios e conjuntos arquitetônicos que são marcos da cidade de São Paulo: Edifício Esther, de Álvaro Vital Brazil e Adhemar Marinho, 1935; Edifício Prudência, de Rino Levi e Roberto Cerqueira Cesar, 1944; Casa de Vidro, de Lina Bo Bardi, 1949; Parque do Ibirapuera, de Oscar Niemeyer, Zenon Lotufo, Hélio Uchoa e Eduardo Kneese de Mello, 1951; Edifício Copan, de Oscar Niemeyer, 1951; Estádio do Morumbi, de Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi, 1952; Edifício Nações Unidas, de Abelardo de Souza, 1953; Conjunto Nacional, de David Libeskind, 1955, entre outros...[+]
Breve histórico da evolução da habitação paulista, especialmente da casa colonial, por meio da análise dos elementos condicionantes do partido arquitetônico (a técnica construtiva, a intenção plástica e o programa de necessidades). Ligando o estudo das transformações verificadas em moradias situadas no planalto de São Paulo aos diversos ciclos econômicos vividos na região, desde o século XVI, o autor destaca quatro "momentos" arquitetônicos: a casa bandeirista, as moradias das cabeceiras da bacia do Tietê, na época do açúcar e do tropeirismo, as casas trazidas pelos mineiros após o esgotamento das minas de ouro da bacia do Rio Grande, e a arquitetura residencial do início do ciclo cafeeiro. Casa Paulista mergulha na área de vivência bandeirista, com especial atenção às modificações arquitetônicas das moradias dos grupos que habitavam as terras acima da Serra do Mar...[+]
YAMAGAWA, Mônica. Da taipa ao concreto - Biblioteca Online sobre o Centro de São Paulo. Moyarte. Disponível em: <http://www.moyarte.com.br/centro-de-sao-paulo/biblioteca-online- centro-de-sao-paulo/indice-biblioteca.html>. Acesso em: 22 Jan. 2022. [Em "Acesso em", indicar a data de consulta, data de acesso ao site].
Informações sobre a história do Centro de São Paulo organizadas por séculos e divididas por décadas para facilitar a pesquisa.
Informações sobre estabelecimentos comerciais, bancários, educacionais e outros relacionados ao setor terciário, que existiram no Centro de São Paulo, assim como, estabelecimentos históricos que ainda funcionam na região.
Verbetes sobre o Centro de São Paulo: moradores, estabelecimentos comerciais, edificações, entre outros.
Informações sobre os logradouros localizados no Centro de São Paulo, incluindo os que desapareceram com as alterações urbanas realizadas desde a fundação da cidade.
Indicações de livros, artigos, sites, vídeos sobre o Centro de São Paulo.
Informações sobre bens tombados, legislação, tombamento do Iphan, Condephaat e Conpresp. Notícias sobre os bens tombados. Projetos de requalificação urbana e preservação do patrimônio cultural tombado.