A escultura "Nu feminino deitado com a mão no queixo", criada em 1940 por José Pedrosa, foi doada por Jones Paulo Bergamin para a Pinacoteca do Estado, em 2006. José Pedrosa nasceu em 1915, no estado de Minas Gerais e na década de 1930, mudou-se para o Rio de Janeiro, para frequentar a Escola Nacional de Belas Artes. Entre os anos de 1946 e 1948, completou seus estudos na Europa, gráças a uma bolsa de estudos concedida pelo governo francês...[+]
A escultura "Ninfa Echo", de Mestre Valentim foi criada em 1785 e a versão em bronze, doadas para a Pinacoteca do Estado em 1998...[+]
"Pietá", escultura de Hugo Bertazzon, foi adquirida pela Pinacoteca do Estado em 1997, através de doação da Associação de Amigos da Pinacoteca....[+]
Em 'Arte Brasileira na Pinacoteca do Estado de São Paulo' alguns críticos e historiadores nacionais fazem uma análise sobre as obras do acervo da Pinacoteca. Em 240 páginas ilustradas, o livro traz também um resumo das leituras monográficas apresentadas por especialistas em um ciclo de 16 conferências realizadas em 2003 e um registro histórico da arte brasileira e da Pinacoteca, desde a sua fundação. O livro inclui análises de mestres como Carlos Lemos, José Roberto Teixeira Leite, Luciano Migliaccio, Aracy Amaral e Tadeu Chiarelli, que analisam obras e artistas da arte brasileira - Almeida Junior, Pedro Américo, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Cândido Portinari, Anita Malfatti e Victor Brecheret...[+]
A Pinacoteca do estado em São Paulo comemorou em 2005 o seu primeiro centenário de existência. Fundada em 1905, pelo governo do estado de São Paulo, a Pinacoteca é o museu de arte mais antigo em São Paulo...[+]
Esta obra visa comemorar centenário da Pinacoteca do Estado e oferecer uma visão histórica do museu de arte de São Paulo. O livro traz imagens do espaço e das obras do museu...[+]
Prelúdio: a simultaneidade da dicotomia: o novo e o preexistente. Não deveria haver o problema específico da intervenção arquitetônica em preexistências, somente o problema único da arquitetura. A intervenção em preexistências é essencialmente Arquitetura, com A maiúsculo: concepção que transcende a mera recuperação estilística e estrutural e os fatores técnicos e construtivos da materialidade da obra... [+]
Fotografias e informações sobre o projeto e aas esculturas a Pinacoteca do Estado expostas no Jardim da Luz...[+]
Eugênio Prati nasceu em Cerro Veronese, Itália, em 1889.
Segundo o Dicionário de Artistas do Brasil, Prati descendia de uma tradicional família de artistas e ele seguiu os passos de seus antecessores: estudou desenho na Escola de Artes Industriais, em Verona e posteriormente, na mesma cidade, cursou a Academia de Belas Artes.
Na década de 1910, foi obrigado a se alistar no exército por causa da I Guerra Mundial.
Depois, entre os anos de 1920 e 1924,
"Participou das Bienais de Veneza, expondo ainda em outras cidades italianas, como Roma, Turim, Florença, Milăo, além da Polônia. No seu país natal venceu diversos concursos, que lhe possibilitaram colocar esculturas em praças públicas. Além de retratar figuras importantes, orientou-se para obras de cunho católico, como Calvário, Pietŕ, Jesus Cristo e Descida da Cruz."
[Website: Dicionário de Artistas do Brasil]
Chegou ao Brasil em 1926, fixando residência em São Paulo. Trabalhou como escultor, criando muitas obras para decorar túmulos (arte funerária) e muitas de suas esculturas podem ser vistas nos Cemitérios do Araçá e da Consolaçăo:
"Durante seu período na Itália, o artista preferiu trabalhar com a estatuária e acabou instalando-se no Convento de São Bernardino, em uma ala 'contornada por pedras, tumbas e lápides dos defuntos conventuários e por flores.' Essa proximidade com a morte certamente inspirou o artista a desenvolver a sua Arte Tumular, presente nos cemitérios brasileiros."
[COMUNALE, Viviane. A redescoberta da arte de Alfredo Oliani: sacra e tumular. Dissertação. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Instituto de Artes, 2015, p.192.]
Logomarca do ateliê de Eugênio Prati
Em São Paulo, montou seu ateliê na Rua Cônego Eugênio Leite, 192 e
"sua especialidade era a produção de estatuária sob encomenda; assim como outros artífices, mantinha um catálogo com obras que poderiam ser reproduzidas"
[COMUNALE, Viviane. A redescoberta da arte de Alfredo Oliani: sacra e tumular. Dissertação. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Instituto de Artes, 2015, p.192.]
Eugenio Prati executou diversos túmulos na Necrópole São Paulo para os heróis da Revolução Constitucionalista de 1932. Em sua dissertação, Viviane Comunale, destaca o Jazigo da Família Barros Penteado:
"O túmulo executado em linhas retas tem a cabeceira feita em granito polido marrom com uma placa em relevo, onde vemos o altivo bandeirante apontar para a cidade, rodeado por prédios. Ao fundo identificamos as obras de Amadeo Zani, Glória imortal aos fundadores de São Paulo, e de Ettore Ximenes, Monumento à Independência."
[COMUNALE, Viviane. A redescoberta da arte de Alfredo Oliani: sacra e tumular. Dissertação. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Instituto de Artes, 2015, p.200.]
Prati homenageia, não somente o revolucionário de 32 (com a escultura do capacete de soldado, a bandeira paulista e a palma, esta última associada à ideia de paz, ressurreição, vida eterna, assim como vitória e alegria), ao mesmo tempo que destaca a origem da família (descendentes do bandeirante Fernão Paes de Barros) e outras duas esculturas simbólicas da história de Sâo Paulo - a fundação da cidade e a independência do país. [COMUNALE: 2015, p.199-200]
Em 1935, participou da comissăo de seleçăo do Salăo Paulista de Belas Artes e em 1936, membro do júri do Salăo Paulista de Belas Artes.
Faleceu em São Paulo, em 1979.