Escultura em aço pintado, com dimensões de 341 x 215 x 30 cm, pertencente ao acervo da Pinacoteca do Estado.
Caciporé Torres participou da I Bienal de São Paulo e recebeu o Prêmio Viagem para Europa e da XXVI Bienal de Veneza. Retornou ao Brasil em 1953 e ganhou o Prêmio MAM - Aquisição, na II Bienal de São Paulo.
Em 1954 realizou sua primeira exposição individual no Museu de Arte de São Paulo e em 1957, expôs na Terry Clune Gallery (Austrália). Estudou na França, em Sorbonne e por quatro anos, montou seu ateliê em Paris, concentrando-se no desenvolvimento de seus trabalhos. Segundo José Geraldo Vieira, em Escultura brasileira - Perfil de uma identidade,
"até a segunda viagem à Europa, ele se conservou expressionista e figurativo, os temas sendo geralmente zoomórficos. Em Paris, passou a interessar-se mias por tarefas de bigorna do que de estudio. (...) De volta ao Brasil, transferiu suas preferências técnicas para o monumental, fugindo a temas e analogias para se especializar em massas compactas de materiais caros", que posteriormente o levaram ao abstracionismo.
Voltou ao Brasil na década de 1960, trabalhando como professor de escultura na FAAP e no Mackenzie e recebeu o Prêmio Itamarati na VI Bienal de São Paulo.
Em 1972, 1975, 1978 e 1988 participou dos Panoramas de Arte Moderna do MAM-SP. Em 1976, expôs seus trabalhos na Bienal dos Jovens (Paris, França) e em 1980, recebeu da Associação Paulista de Críticos, o prêmio de melhor escultor.
Em 'Arte Brasileira na Pinacoteca do Estado de São Paulo' alguns críticos e historiadores nacionais fazem uma análise sobre as obras do acervo da Pinacoteca. Em 240 páginas ilustradas, o livro traz também um resumo das leituras monográficas apresentadas por especialistas em um ciclo de 16 conferências realizadas em 2003 e um registro histórico da arte brasileira e da Pinacoteca...[+]
Esta obra visa comemorar centenário da Pinacoteca do Estado e oferecer uma visão histórica do museu de arte de São Paulo. O livro traz imagens do espaço e das obras do museu...[+]