A escultura "Atleta em descanso" (1945), de João Batista Ferri, em granito rosa, com dimensões de 88 x 127 x 72,5 cm, foi adquirido, em 1950, pelo Governo do Estado de São Paulo e, atualmente, pertence ao Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Além dessa escultura de Ferri, a Pinacoteca possui outras cinco obras do mesmo artista: "Paulo do Valle Jr.", "Cabeça", "Busto de Homem", "Figura Feminina" e "Monumento a Fransisco de Paula Ramos de Azevedo".
Filho de imigrantes italianos, João Batista Ferri, nasceu em junho de 1896, em São Paulo. Na década de 1910, frequentou o Liceu de Artes e Ofícios.
Em 1913, foi para Itália para estudar na Escola e Laboratório de Arte Aplicada de Varallo Sesia (Piemonte) e, posteriormente, na Academia de Belas Artes de "Brera" (Milão).
Em 1917, devido a I Guerra Mundial, retornou ao Brasil e nos anos seguintes trabalhou com Ettore Ximenes, no Monumento do Ipiranga e no Monumento a "Amizade sírio-libanesa"- Parque D. Pedro II (1919 - 1923); participou do 1o. Salão Paulista e da I Exposição de Belas Artes, realizada em São Paulo, no Palácio das Industrias (1922).
Retornou para Europa em 1923, onde executou três monumentos aos Mortos da Primeira Guerra (Prato Sesia, Cavaleiro e Boca) e, no ano seguinte, participa da Quadrienal de Milăo.
Voltou ao Brasil em 1925 e fixou residência em São Paulo, onde, posteriormente, participou do Salão de Arte organizado pelo "Muse-Italiche", onde além de expor suas orbras, também exerceu a função de Secretário da Comissão Executiva. Ainda na década de 1920, participou de em duas ocasiões do Salão Nacional de Belas Artes.
Entre as décadas de 1930 e 1950, participou, em várias ocasiões do Salão Paulista de Belas Artes e lecionou modelagem na Escola de Belas Artes de Săo Paulo.
Duas de suas esculturas encontram-se nas ruas de São Paulo: "Guanabara" (atualmente em frente a sede da Prefeitura Municipal) e o "Índio Caçador" (na Avenida Dr. Vieira de Carvalho).
Em 'Arte Brasileira na Pinacoteca do Estado de São Paulo' alguns críticos e historiadores nacionais fazem uma análise sobre as obras do acervo da Pinacoteca. Em 240 páginas ilustradas, o livro traz também um resumo das leituras monográficas apresentadas por especialistas em um ciclo de 16 conferências realizadas em 2003 e um registro histórico da arte brasileira e da Pinacoteca, desde a sua fundação. O livro inclui análises de mestres como Carlos Lemos, José Roberto Teixeira Leite, Luciano Migliaccio, Aracy Amaral e Tadeu Chiarelli, que analisam obras e artistas da arte brasileira - Almeida Junior, Pedro Américo, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Cândido Portinari, Anita Malfatti e Victor Brecheret...[+]
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