Em 'Arte Brasileira na Pinacoteca do Estado de São Paulo' alguns críticos e historiadores nacionais fazem uma análise sobre as obras do acervo da Pinacoteca. Em 240 páginas ilustradas, o livro traz também um resumo das leituras monográficas apresentadas por especialistas em um ciclo de 16 conferências realizadas em 2003 e um registro histórico da arte brasileira e da Pinacoteca, desde a sua fundação. O livro inclui análises de mestres como Carlos Lemos, José Roberto Teixeira Leite, Luciano Migliaccio, Aracy Amaral e Tadeu Chiarelli, que analisam obras e artistas da arte brasileira - Almeida Junior, Pedro Américo, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Cândido Portinari, Anita Malfatti e Victor Brecheret...[+]
A Pinacoteca do estado em São Paulo comemorou em 2005 o seu primeiro centenário de existência. Fundada em 1905, pelo governo do estado de São Paulo, a Pinacoteca é o museu de arte mais antigo em São Paulo...[+]
Esta obra visa comemorar centenário da Pinacoteca do Estado e oferecer uma visão histórica do museu de arte de São Paulo. O livro traz imagens do espaço e das obras do museu...[+]
Fotografias e informações sobre o projeto e aas esculturas a Pinacoteca do Estado expostas no Jardim da Luz...[+]
A obra "Mulher sentada", de José Pedrosa, foi doada à Pinacoteca do Estado, em 2006, por Jones Paulo Bergamin.
José Pedrosa nasceu em 1915, no estado de Minas Gerais e na década de 1930, mudou-se para o Rio de Janeiro, para frequentar a Escola Nacional de Belas Artes. Entre os anos de 1946 e 1948, completou seus estudos na Europa, gráças a uma bolsa de estudos concedida pelo governo francês.
Em 1955, para o Jornal da Letra, Flávio de Aquino assim descreveu as obras do escultor mineiro:
"A arte de Pedrosa poderíamos classificá-la de naturalista-idealista, e com isso queremos dizer que o escultor tenta transformar e atenuar a realidade por meio de soluções ideais, de soluções poéticas. É a realidade ideal que com tanto afinco perseguiram os artistas do século passado. Apenas Pedrosa o faz com mais liberdade, menos preconceito e muito menos academismo. Além do mais, Pedrosa conserva na sua obra honesta e inegavelmente bela um velho senso camponês do rude e do pesado. E é nisso que reside o maior atrativo da sua escultura. Nas formas femininas das suas obras, a mão forte do escultor acentua o sentido da fecundidade e da vida, contrariando, assim, sua busca de elegância e feminilidade. Sua imaginação várias vezes assesta rude golpe no seu próprio idealismo, criando, então, um naturalismo menos ideal, uma realidade mais viva e uma emoção mais forte".
[AQUINO, Flávio de. 2 Artistas: Milton Dacosta, pintor; José Pedrosa, escultor. Jornal de Letras, 1955. Apud: Website Escritório de Arte]