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Mônica Yamagawa
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Centro de São Paulo

Casa Levy de Pianos

Henrique Luiz Levy

 

Simon Levy & Bernardo Levy

[disputa judicial]

 

Ao Bouquet de Brilhante

Henrique Luiz Levy & Luiz Behrendt

 

rua do rozário, 2 (1859)
rua do rosário, 4 (1865)
rua imperatriz, 34 (1876)
rua 15 de novembro, 33
(1902-1903)

história do comércio do centro de são paulo

atualizado em: 25 de maio de 2021

 

home > história do comércio > Casa Levy de Pianos

OBSERVAÇÃO: o Moyarte está trabalhando nessa página, ainda há muita informação para ser incluída, porém, optamos por atualizá-la no site pois, o conteúdo adicionado até o momento poderá ser interessante para sua pesquisa.

 

Henrique Luiz Levy & Luiz Behrendt:
Ao Bouquet de Brilhante
e Henrique Luiz Levy: músico

Segundo Heloisa Barbuy (2006), em agosto de 1857, em anúncio no Correio Paulistano, Henrique Luiz (Henrique Luiz Levy) oferecia um "completo e variado sortimento de jóias" para os interessados, informando dois endereços para seus clientes: Hotel Lefèbre e Rua do Rosário, 2. Nesse último endereço, posteriormente, em parceria com Behrendt, Henrique Luiz Levy (Henri Louis Levy) instalou o "Ao Bouquet de Brilhantes", um estabelecimento que comercializava jóias provenientes da França e da Alemanha.



[CORREIO PAULISTANO, n.1095, 7 Dez. 1859.]

 

Em maio de 1862, o nome "Henrique Luiz Levy" é mencionado como passageiro que chegou através do porto de Santos, no vapor "Pirahy" (ou "Piraby"). Em junho, sua casa é mencionada como local para compra de ingressos para o concerto de Madame Marti Almonti - os três nomes mencionados Garraux, Teyssier e Levy são de estrangeiros franceses:


[CORREIO PAULISTANO, n.1834, 17 Jun. 1862.]

[CORREIO PAULISTANO, n.1835, 18 Jun. 1862.]

 

Uma semana depois (26 de junho de 1862), Levy participava de um "Grande concerto vocal e instrumental" oferecido pela Dona Francisca Luiza Correa do Lago e famíliae "pelo sr. Henrique Luiz Levy". Levy constava como um dos músicos integrantes da apresentação, tocando sua clarineta: "Thema com variações para clarineta de J. Miller", na 2a. parte do concerto e "Fantasia sobre o Attila, de Verdi", na 3a. parte. Um dos presentes, descreveu o evento:


[CORREIO PAULISTANO, n.1845, 2 Jul. 1862.]

 

O mês de agosto também prosseguiu com outras apresentações de Levy como músico e organizador de concertos em São Paulo:


[CORREIO PAULISTANO, n.1875, 7 Ago. 1862.]

 

Sobre sua participação no concerto:

"O sr. Henrique Luiz Levy tocou duas phantasias —uma sobre a Norma— a opera popular de Bellini, roubado tão em flor à gloria que lhe compete, e uma outra phantasia composição de Lucerelli. Todos nós conhecemos o sr. Levy, cuja clarinetta tem mostrado em S. Paulo o que é este instrumento."

[CORREIO PAULISTANO, n.1881, 14 Ago. 1862.]

 

Em setembro de 1862, um novo anúncio surge com seu sócio Behrendt referente à comercialização de jóias - o funcionário demitido, Pedro Chiquel, anuncia no mesmo número do periódico seu novo estabelecimento, mencionando os antigos chefes e seu novo endereço na mesma rua (Rua do Rosário, 24):


[CORREIO PAULISTANO, n.1917, 27 Set. 1862.]

 

Os concertos em São Paulo continuavam:


[CORREIO PAULISTANO, n.1924, 5 Out. 1862.]

Na seção "Folhetim Musical", do Correio Paulistano de outubro de 1862, o autor do texto mencionava os futuros projetos de musicais de Levy:

"Em breve teremos um outro concerto no salão do theatro de S. José, e segundo nos conta Mme. Rachel e o sr. Almeida, auxiliados pelo distinto artista e o sr. Henrique Luiz Levy, executarão os mais escolhidos pedaços de seus repertorios. Entre esses pedaços recommendamos ao publico a aria do Roberto do Diabo de Meyerbeèr pela sra. D. Rachel, o duelo da Norma pela mesma e Paul Julien, o dueto da Traviata pela mesma e o sr.Henrique Luiz, e varios outros pedaços sendo digno do especial menção o dueto de Rigoletto :Figlia... Mio padre A te dapresso,.. cantado por Mme.Rachel e o sr. Almeida."

[CORREIO PAULISTANO, n.1935, 18 Out. 1862.]

 

As atividades de músico e comerciante de jóias continuavam co-exisitindo no dia-a-dia de Levy:


[CORREIO PAULISTANO, n.1935, 18 Out. 1862.]

 

O concerto mencionado anteriormente, com Mme. Rachel de Almeida, foi confirmado para 29 de outubro e 5 de novembro de 1862, com a publicação do programa no Correio Paulistano:


[CORREIO PAULISTANO, n.1944, 29 Out. 1862.]

 

Um novo concerto em novembro, desta vez, em benefício de Paul Julien:


[CORREIO PAULISTANO, n.1955, 12 Nov. 1862.]

 

As jóias e o clarinete continuavam presentes nas atividades de Levy em São Paulo:


[CORREIO PAULISTANO, n.1969, 28 Nov. 1862.]

Em 12 de maio de 1863, Henrique Luiz Levy deixa a sociedade, a comercialização de jóias:


[CORREIO PAULISTANO, n.2111, 27 Mai. 1863.]

 

Em janeiro de 1864, Levy publica anúncios no Correio Paulistano, divulgando a continuação de suas atividades com jóias, porém, ao mesmo tempo - anúncios no mesmo periódio e data, seguidos um do outro -, informa ao público de um novo produto com o qual irá trabalhar: música (provavelmente, partituras e instrumentos, apesar de não ficar claro quais produtos serão comercializados):


[CORREIO PAULISTANO, n.2292, 5 Jan. 1864.]

 

 

Henrique Luiz Levy & Luiz Behrendt versus
Simon Levy & Bernardo Levy

Em 1862, há uma nota sobre as ações da delegacia na capital, na qual é mencionado o artigo 264. Na nota não há maiores detalhes sobre o crime cometido, usando de base a "Lei de 16 de dezembro de 1830 - Código Criminal do Império do Brasil", o artigo 40. está relacionado com "fraude":

"CAPITULO II
BANCARROTA ESTELLIONATO, E OUTROS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE

(...)

Art. 264. Julgar-se-ha crime de estellionato:

1º A alheação de bens alheios como proprios, ou a troca das cousas, que se deverem entregar por outras diversas.

2º A alheação, locação, aforamento, ou arretamento da cousa propria já alheiada, locada, aforada, ou arretada á outrem; ou a alheiação da cousa propria especialmente hypothecada á terceiro.

3º A hypotheca especial da mesma cousa á diversas pessoas, não chegando o seu valor para pagamento de todos os credores hypothecarios.

4º Em geral todo, e qualquer artificio fraudulento, pelo qual se obtenha de outrem toda a sua fortuna, ou parte della, ou quasquer titulos.

Penas - de prisão com trabalho por seis mezes a seis annos e de multa de cinco a vinte por cento do valor das cousas, sobre que versar o estellionato.

(...)"

[LEI DE 16 DE DEZEMBRO DE 1830. CODIGO CRIMINAL DO IMPERIO DO BRAZIL - PARTE PRIMEIRA. Presidência da República - Casa Civil: Subchefia Para Assuntos Jurídicos. Discponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/lim-16-12-1830.htm>. Acesso em: 4 Mai. 2021.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.1703, 8 Jan. 1862.]

 

Em outra nota, também na seção "Polícia - Parte da delegacia", publicada em janeiro de 1862, era mencionado:

"Começou o processo que são auctores Bernardo Levy e Simon Levy, e réos Henrique Luiz Levy e Luiz Beherendt".

[CORREIO PAULISTANO, n.1707, 12 Jan. 1862.]

 

A mesma informação consta na nota publicada no final de janeiro, relativo ao andamento do processo em 20 do mesmo mês, porém, sem maiores detalhes do processo ou do crime cometido.

Nota publicada em outubro de 1862, mencionava que o processo criminal anteriormente mencionado ainda estava em andamento:

"Proseguio-se no processo que, por crime de estelionato, Simon Levy, e Bernardo Levy, movem contra Henriquo Luiz Levy, e seu sócio Berendth."

[CORREIO PAULISTANO, n.1934, 17 Out. 1862.]

 

A disputa judicial continuava em aberto no início de 1863:

"Procedeo-se ao interrogatório do acusado Henrique Luiz Levy, no processo que lhe movem Simon Levy, e Bernardo Levy."

[CORREIO PAULISTANO, n.2005, 11 Jan. 1863.]

"Procedeo-se á interrogatório de Luiz Berhendet, no processo que lhe movem Bernardo, e Simon Levy."

[CORREIO PAULISTANO, n.2006, 15 Jan. 1863.]

 

No final do mês, de acordo com a nota publicada, sem resolução do problema:

"Lavrou-se despacho, nos autos em que são autoctores Simon Levy, e Bernardo Levy, e réus Henrique Luiz Levy e Luiz Bherendt, julgando improcedenlo a queixa, de conformidade com o parecer do dr. promotor publico; por ser o juizo incompetente para decisão das questões commerciais, que a queixa envolve."

[CORREIO PAULISTANO, n.2018, 29 Jan. 1863.]

 

Em 1863, constava na Revista Commercial (Santos/SP), a saída de um "H.L. Levy" (estrangeiro francês), do porto de Santos para o Rio de Janeiro, em 10 de maio de 1863. No Correio Paulistano, em 29 de maio de 1863, menciona a entrada no porto de Santos de Henrique Luiz Levy, no Vapor Pirahy.

Publicado posteriormente (junho), a nota datada de 16 de maio de 1863, dá os detalhes do processo - observe que Levy permanecia fora de São Paulo, com base nas informações de entrada e saída acima mencionadas, nesse período:



[CORREIO PAULISTANO, n.2134, 26 Jun. 1863.]

 

Em junho de 1863, outra nota sobre o processo envolvendo Levy e Behrendt:

"Remetteu-se ao escrivão do jury o processo em que são réos Henrique Luiz Levy e Luiz Berendh."

[CORREIO PAULISTANO, n.2130, 19 Jun. 1863.]

 

Em 18 de julho de 1863, é publicado no Correio Paulistano - o julgamento começou em 16 de julho e terminou em 17 de julho:

"Começou ante-hontem ás 10 horas da manhã, e terminou hontem ás 3 horas da madrugada o julgamento do processo Levy o Behrendt.

As galerias o ante-salas estavam apinliadas do espectadores. Os réos Henrique Luiz Levy, e Luiz Behrendt eram accusados do crime de estellionalo, por se haverem apossado com emprego de fraudo de todo a fortuna dos autores Bernardo o Simão Levy.

O debate esteve animado. A accusaçáo, incumbida ao sr. dr. Pinto Junior durou mais de duas horas. A defesa incumbida ao sr. dr. Falcão Filho foi mais breve; mas nada deixou a desejar. Exame acurado das provas, conhecimento minucioso do todos os incidentes do processo, fluidez na olocução, linguagem escolhida e ao mesmo tem adaptada ao assumpto, tudo leve o distincto orador, que mais uma voz confirmou o opinião que formavamos do primeiro orador da tribuna judiciaria desta capital.

O resultado foi aquelle que esperava o opinião publica; os accusados foram absolvidos, o que a ninguém sorprehendeu, porque o processo era deficiente de provas."

[CORREIO PAULISTANO, n.2153, 18 Jul. 1863.]

 

O julgamento ganhou destaque na edição seguinte do Correio Paulistano - 19 de julho de 1863:










[CORREIO PAULISTANO, n.2154, 19 Jul. 1863.]

 

 

Casa Levy

No início de janeiro de 1864, Levy publica anúncio no Correio Paulistano, divulgando que pretende continuar com a comercialização de jóias após a saída da sociedade com Behrendt, ao mesmo tempo que informa ao público os novos produtos, relacionados com a atividade musical, que pretende comercializar em um futuro breve:


[CORREIO PAULISTANO, n.2292, 5 Jan. 1864.]

 

Em fevereiro de 1864, na Revista Commercial (Santos/SP), é mencionada a intenção de Levy da abertura de uma loja de música, e o francês foi descrito não como "comerciante", mas, como "artista", na publicação santista:

"Aqui chegarão os distinctos artistas Emilio do Lago e Henrique Luiz Levy que vão abrir uma loja de músicas, onde se encontrarão peças dos mais acreditados autores.

Asseverão-me que o sortimento é bem escolhido e variado. Era de necessidade um estabelecimento desta ordem em S.Paulo, onde talvez mais do que em outra qualquer parte, se ama e se cultuiva as bellas artes com verdadeiro enthusiasmo."

[REVISTA COMMERCIAL, n.69, 18 Fev. 1864.]

 

Uma nota similar é publicada no Correio Paulsitano no mesmo mês, acrescentando as informações sobre "o deposito de pianos":

"Consta-nos que os srs. Henrique Luiz Levy e Emilio Entiquiano Corrêa do Lago, brevemente vão abrir uma loja de musica, e deposito de piannos, onde os amantes da arte encontrararão peças escolhidas e dos mais acreditados auctores tanto estrangeiros como nacionaes.

Um estabelecimento desta ordem muito se fazia sentir em S. Paulo, onde o gosto pela musica já se acha assaz desenvolvido. Mais de espaço e em tempo daremos uma noticia mais detalhada deste estabelecimento."

[CORREIO PAULISTANO, n.2325, 17 Fev. 1864.]

 

No anúncio de fevereiro de 1864, com base no endereço mencionado, é interessante observar que o antigo estabelecimento de jóias em sociedade com Behrendt - Ao Bouquet de Brilhante - funcionava na casa de Levy - ou que este permaneceu com o espaço físico do antigo estabelecimento:


[CORREIO PAULISTANO, n.2331, 24 Fev. 1864.]

 

O estabelecimento de Levy destaca o símbolo de música em seu anúncio, porém, continua comercializando jóias, correntes de relógio, pentes, relógios, no entanto, já conta com pianos "Herz" em suas ofertas:


[CORREIO PAULISTANO, n.2346, 12 Mar. 1864.]

 

No concerto de Gabriel Giraudon, em 5 de abril de 1864, consta no programa publicado no Correio Paulistano o nome de Henrique Luiz Levy não como músico, mas, como uma das casas onde os interessados poderão comprar os ingressos para o evento. No final do anúncio do evento é mencionado que "os pianos de cauda são da acredita fábrica de Henrique Herz" [CORREIO PAULISTANO, n. 2363], a mesma marca divulgada nos anúncios do estabelecimento de Levy, conectando o estabelecimento comercial ao evento musical.

No final de abril de 1864, Levy continua comercializando jóias (e outros produto de luxo) e pianos, porém, começou a publicar anúncios separados:

 
[CORREIO PAULISTANO, n.2385, 30 Abr. 1864.]

[CORREIO PAULISTANO, n.2390, 7 Mai. 1864.]

 

Em julho de 1864, o nome de Levy aparece na lista de doações para as "viúvas e orfãos dinamarqueses", com doação de 5$000.

Também em julho de 1864, um grande anúncio é publicado no Correio Paulistano:


[CORREIO PAULISTANO, n.2436, 2 Jul. 1864.]

 

Os anúncios de jóias, tecidos e outros produtos também são publicados, porém, em menores dimensões:


[CORREIO PAULISTANO, n.2440, 8 Jul. 1864.]

 

Com o mesmo texto, os anúncios da segunda quinzena de julho de 1864 apresentam um novo endereço: Rua do Rosario, 12.


[CORREIO PAULISTANO, n.2452, 22 Jul. 1864.]

 

Porém, nos anúncios de agosto de 1864, com o mesmo texto, o ednereço "retorna" para Rua do Rosário, 2. É provável que tenha ocorrido um erro de impressão, pois, como é possível ver no canto direito, foram contratados 30 anúncios, até o 30-12, foram publicados com Rua do Rosario, 12, porém, até o final, com Rua do Rosario, 2.

Em setembro de 1864, retornam os anúncios separados:


[CORREIO PAULISTANO, n.2486, 1 Set. 1864.]

 

 
[CORREIO PAULISTANO, n.2493, 10 Set. 1864.]

 

Em setembro de 1864, Levy foi um dos moradores de São Paulo que contribuiu com doação para as vítimas da epidemia que atingiu Cabo Verde, enquanto mantinha sua loja - com anúncios de produtos diversos publicados separados dos anúncios de produtos musicais - e participava de apresentações musicais na cidade:


[CORREIO PAULISTANO, n.2506, 25 Set. 1864.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.2522, 16 Out. 1864.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.2541, 9 Nov. 1964.]

[CORREIO PAULISTANO, n.2541, 9 Nov. 1964.]

 

Os anúncios relacionados aos produtos musicais passam a ser publicados com mais frequência, destacando as novidades disponíveis no estabelecimento:


[CORREIO PAULISTANO, n.2545, 13 Nov. 1864.]

 

[CORREIO PAULISTANO, n.2545, 16 Nov. 1864. Observação: Talvez, por erro de impressão, existem duas edições de número 2545 do Correio Paulistano, uma de 13 e outra de 16 de novembro de 1864.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.2546, 17 Nov. 1864.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.2578, 25 Dez. 1864.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.2611, 5 Fev. 1865.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.2648, 21 Mar. 1865.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.2649, 22 Mar. 1865.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.2659, 4 Abr. 1865.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.2660, 5 Abr.1865.]

 

 
[CORREIO PAULISTANO, n.2664, 9 Abr. 1865.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.2677, 27 Abr. 1865.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.2686, 7 Mai. 1865.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.2693, 16 Mai. 1865.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.2696, 19 Mai. 1865.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.2714, 10 Jun. 1865.]

 

Levy continuava comercializando produtos de joalheria:


[CORREIO PAULISTANO, n.2768 , 18 Ago. 1865.]

 

Outros anúncios de produtos musicais:


[CORREIO PAULISTANO, n.2773, 24 Ago.1865.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.2775, 26 Ago. 1865.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.2783, 5 Set. 1865.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.2789, 14 Set. 1865.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.2790, 15 Set. 1865.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.2792, 17 Set. 1865.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.2793, 19 Set. 1865.]

 

 

 

 

 

Em 1867, na Revista Commercial, é publicado um anúncio de Henrique L. Levy, porém, o estabelecimento ainda não é mencionado como "Casa Levy":


[REVISTA COMMERCIAL, ano XVIII, n.112, 28 Mai. 1867.]

 

Posteriormente, Levy ficou mais conhecido na história do comércio da cidade de São Paulo, com sua Casa Levy de Pianos, instalada na Rua 15 de Novembro 33, fundada em 1860. Segundo Barbuy (2006), o sobrado servia de estabelecimento comercial e moradia para a Família Levy.

 


[CORREIO PAULISTANO, n.5807, 18 Fev. 1876.]

 


[DIÁRIO DE S.PAULO, n.3621, 16 Jan. 1878.]

 

Ainda no final do século XIX, estabelecimentos comerciais começavam a associar o nome de seus empreendimentos aos eventos culturais da cidade, por exemplo, em 1893, aconteceu o Primeiro Festival Alemão de Cantores do Brasil e os ingressos para o evento estavam à venda na Casa Levy; em 1890 e 1892, Benedito Calixto expôs seus quadros na Casa Levy.

Em 1902, a Casa Levy dividia o sobrado na Rua 15 de Novembro número 33, com a casa de modas Dona Juanita.

 

Fotografia de 1902, ao lado direito, a Casa Levy
FONTE DA IMAGEM: Fundação Energia e Saneamento

 

[A CIGARRA, n.2, 30 Mar. 1914.]

 

 

referência bibliográficas

A CIGARRA, n.2, 30 Mar. 1914.

BARBUY, Heloisa. A Cidade-Exposição: comércio e cosmopolitismo em São Paulo, 1860-1914. São Paulo: Edusp, 2006.

CORREIO PAULISTANO, n.1095, 7 Dez. 1859.
CORREIO PAULISTANO, n.1703, 8 Jan. 1862.
CORREIO PAULISTANO, n.1707, 12 Jan. 1862.
CORREIO PAULISTANO, n.1722, 30 Jan. 1862.
CORREIO PAULISTANO, n.1802, 10 Mai. 1862.
CORREIO PAULISTANO, n.1834, 17 Jun. 1862.
CORREIO PAULISTANO, n.1835, 18 Jun. 1862.
CORREIO PAULISTANO, n.1838, 22 Jun. 1862.
CORREIO PAULISTANO, n.1845, 2 Jul. 1862.
CORREIO PAULISTANO, n.1875, 7 Ago. 1862.
CORREIO PAULISTANO, n.1881, 14 Ago. 1862.
CORREIO PAULISTANO, n.1917, 27 Set. 1862.
CORREIO PAULISTANO, n.1924, 5 Out. 1862.
CORREIO PAULISTANO, n.1934, 17 Out. 1862.
CORREIO PAULISTANO, n.1935, 18 Out. 1862.
CORREIO PAULISTANO, n.1944, 29 Out. 1862.
CORREIO PAULISTANO, n.1955, 12 Nov. 1862.
CORREIO PAULISTANO, n.1969, 28 Nov. 1862.
CORREIO PAULISTANO, n.2005, 11 Jan. 1863.
CORREIO PAULISTANO, n.2006, 15 Jan. 1863.
CORREIO PAULISTANO, n.2018, 29 Jan. 1863.
CORREIO PAULISTANO, n.2111, 27 Mai. 1863.
CORREIO PAULISTANO, n.2113, 29 Mai. 1863.
CORREIO PAULISTANO, n.2130, 19 Jun. 1863.
CORREIO PAULISTANO, n.2134, 24 Jun. 1863.
CORREIO PAULISTANO, n.2153, 18 Jul. 1863.
CORREIO PAULISTANO, n.2154, 19 Jul. 1863.
CORREIO PAULISTANO, n.2292, 5 Jan.. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2325, 24 Fev. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2331, 7 Mai. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2346, 12 Mar. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2363, 3 Abr. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2385, 30 Abr. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2390, 7 Mai. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2436, 2 Jul. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2440, 8 Jul. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2452, 22 Jul. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2466, 7 Ago. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2486, 1 Set. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2487, 2 Set. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2493, 10 Set. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2498, 16 Set. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2506, 25 Set. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2522, 16 Out. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2541, 9 Nov. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2545, 13 Nov. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2545, 16 Nov. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2546, 17 Nov. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2578, 25 Dez. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2611, 5 Fev. 1865.
CORREIO PAULISTANO, n.2648, 21 Mar. 1865.
CORREIO PAULISTANO, n.2649, 22 Mar. 1865.
CORREIO PAULISTANO, n.2659, 4 Abr. 1865.
CORREIO PAULISTANO, n.2660, 5 Abr. 1865.
CORREIO PAULISTANO, n.2664, 9 Abr. 1865.
CORREIO PAULISTANO
, n.2677, 27 Abr. 1865.
CORREIO PAULISTANO
, n.2686, 7 Mai. 1865.
CORREIO PAULISTANO
, n.2693, 16 Mai. 1865.
CORREIO PAULISTANO
, n.2696, 19 Mai. 1865.
CORREIO PAULISTANO
, n.2714, 10 Jun. 1865.
CORREIO PAULISTANO
, n.2768, 18 Ago. 1865.
CORREIO PAULISTANO
, n.2773, 24 Ago. 1865.
CORREIO PAULISTANO
, n.2775, 26 Ago. 1865.
CORREIO PAULISTANO
, n.2783, 5 Set. 1865.
CORREIO PAULISTANO
, n.2789, 14 Set. 1865.
CORREIO PAULISTANO
, n.2790, 15 Set. 1865.
CORREIO PAULISTANO
, n.2792, 17 Set. 1865.
CORREIO PAULISTANO
, n.2793, 19 Set. 1865.
CORREIO PAULISTANO
, n.5807, 18 Fev. 1876.

DIÁRIO DE S.PAULO, n.3621, 16 Jan. 1878.

LEI DE 16 DE DEZEMBRO DE 1830. CODIGO CRIMINAL DO IMPERIO DO BRAZIL - PARTE PRIMEIRA. Presidência da República - Casa Civil: Subchefia Para Assuntos Jurídicos. Discponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/lim-16-12-1830.htm>. Acesso em: 4 Mai. 2021.

REVISTA COMMERCIAL, ano XIV, n.102, 12 Mai. 1863.
REVISTA COMMERCIAL, ano XV, n.69, 18 Fev. 1864.
REVISTA COMMERCIAL, ano XVIII, n.112, 28 Mai. 1867.

 

 

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história do comércio do centro de são paulo

Informações sobre estabelecimentos comerciais, bancários, educacionais e outros relacionados ao setor terciário, que existiram no Centro de São Paulo, assim como, estabelecimentos históricos que ainda funcionam na região.

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dicionário online sobre o centro de são paulo

Verbetes sobre o Centro de São Paulo: moradores, estabelecimentos comerciais, edificações, entre outros.

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história dos logradouros do centro de são paulo

Informações sobre os logradouros localizados no Centro de São Paulo, incluindo os que desapareceram com as alterações urbanas realizadas desde a fundação da cidade.

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biblioteca online sobre o centro de são paulo

Indicações de livros, artigos, sites, vídeos sobre o Centro de São Paulo.

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patrimônio cultural do centro de são paulo

Informações sobre bens tombados, legislação, tombamento do Iphan, Condephaat e Conpresp. Notícias sobre os bens tombados. Projetos de requalificação urbana e preservação do patrimônio cultural tombado.

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