Atual Rua das Flores - esta por sua vez, apesar do mesmo nome, é um trecho da antiga "Rua das Flores", de acordo com Frehse (2011). Porém, de acordo Georgia Proença (2017) - site São Pauo, vestígios da cidade negra -, o Beco das MInas era a Rua Onze de Agosto:
"O local era popularmente conhecido como Beco das Minas, devido à concentração de vendedoras e quitandeiras oriundas da Costa da Mina.
Não era apenas pelo comércio que o Beco das Minas era conhecido. Havia uma concentração de residências populares, habitadas por estudantes, quitandeiras, e outros trabalhadores da região."
[PROENÇA, Georgia. Beco das Minas. São Paulo, vestígios da cidade negra, 20 Nov. 2017. Disponível em: <https://spnegra.wordpress.com/2017/11/20/beco-das-minas/>. Acesso em: 19 Abr. 2022.]
Edison Loureiro (2015) - site São Paulo Passado: um pouco da história da capital paulista - também confirma que a atual Rua Onze de Agosto era o antigo Beco das Minas:
"O nome Onze de Agosto foi dado em homenagem à fundação dos cursos jurídicos no Brasil em 1827. A sugestão para mudança do nome surgiu por iniciativa do bacharelando Affonso Penteado, por ocasião de uma reunião do centro Acadêmico Onze de Agosto, na qual esteve presente o poeta Olavo Bilac, em 30 de julho de 1907.
Chamava-se anteriormente Rua do Quartel, pois ficava lá o antigo Quartel de Linha, justamente no espaço hoje ocupado pelo Palácio da Justiça. A diferença é que a frente do Quartel dava para a rua em questão.
Antes ela já fora conhecida como Rua Debaixo de Santa Tereza e Beco das Minas, pela grande quantidade de negras da nação Mina que aí vendiam guloseimas, como as içás torradinhas, muito apreciadas pelos paulistas. A rua nem sempre foi assim curtinha. Ela ia desde o antigo Largo do Pelourinho (hoje Largo Sete de Setembro), cruzaria a atual Praça João Mendes, atravessaria toda a Praça da Sé juntando-se à Rua Irmã Simpliciana para atingir a antiga igreja de São Pedro da Pedra, ou São Pedro dos Clérigos (que ficava mais ou menos onde hoje está o prédio da Caixa Cultural)."
[LOUREIRO, Edison. Os Nomes das Ruas. São Paulo Passado: um pouco da história da capital paulista, 26 Fev. 2015. Disponível em: <https://saopaulopassado.wordpress.com/2015/02/26/os-nomes-das-ruas/>. Acesso em: 19 Abr. 2022.]
YAMAGAWA, Mônica. Beco das Minas - Logradouros do Centro de São Paulo. Moyarte. Disponível em: <http://www.moyarte.com.br/centro-de-sao-paulo/logradouros/indice-logradouros.html>. Acesso em: 25 Jan. 2022. [Em "Acesso em", indicar a data de consulta, data de acesso ao site].
ALMANACH PAULISTA PARA O ANNO DE 1882. São Paulo: G. Rangel, 1881.
DICIONÁRIO DE RUAS. Arquivo Histórico Municipal de São Paulo. Disponível em: <https://dicionarioderuas.prefeitura.sp.gov.br/>. Acesso em: 12 Out. 2020.
FREHSE, Fraya. Ô da Rua! O transeunte e o advento da modernidade em São Paulo. São Paulo: Edusp, 2011.
LOUREIRO, Edison. Os Nomes das Ruas. São Paulo Passado: um pouco da história da capital paulista, 26 Fev. 2015. Disponível em: <https://saopaulopassado.wordpress.com/2015/02/26/os-nomes-das-ruas/>. Acesso em: 19 Abr. 2022.
PORTO, Antônio Rodrigues. História da cidade de São Paulo através de suas ruas. 2ª. Edição. São Paulo: Carthago, 1996.
PORTO, Antônio Rodrigues. História Urbanística da cidade de São Paulo (1554 a 1988). São Paulo: Carthago, 1992.
PROENÇA, Georgia. Beco das Minas. São Paulo, vestígios da cidade negra, 20 Nov. 2017. Disponível em: <https://spnegra.wordpress.com/2017/11/20/beco-das-minas/>. Acesso em: 19 Abr. 2022.
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