O antigo nome desse logradouro era Alameda dos Bambus (por volta de 1860), posteriormente, foi denominada “Rua dos Bambús” (até 1881). Em seguida, foi denominada “Rua Visconde do Rio Branco” e, em 1907 ela foi oficializada como “Barão do Rio Branco” (7 de agosto de 1907 - Lei Municipal n. 1033). Através da Lei 4.608, de 31 de dezembro de 1954, o logradouro passou a ser denominado "Avenida Rio Branco".
O nome do logradouro foi escolhido em homenagem ao Barão do Rio Branco - José Maria da Silva Paranhos Júnior. O diplomata chegou a residir em São Paulo, entre 1862 e 1865, quando era estudante da Academia de Direito da capital paulistana, porém, tornou-se bacharel pela Academia de Recife/PE.
Rua Visconde do Rio Branco: em 1 de janeiro, segundo nota publicada no Correio Paulistano (n. 13.050), o Instituto Bacteriológico analisou os ratos mortos ecnontrados na Rua do Visconde do Rio Branco e o resultado deu negativo: os roedores não morreram de peste.
Rua Visconde do Rio Branco, n.8: residência do Dr. Ernesto Pedroso.
Rua Visconde do Rio Branco, n.26: residência do Dr. A. de Campos Salles.
Rua Visconde do Rio Branco, n.28: Dr. Clemente Ferreira.
Rua Visconde do Rio Branco, n.72: sala de audiências do Juiz de paz do Distrito de Santa Epphigenia - Julio Alexandrino Esteves.
Rua Visconde do Rio Branco, n.87: foi levado para o Hospital do Isolamento, enfermo alemão, sua esposa e filho, do cortiço nesse endereço. O imigrante chegou em São Paulo no começo de janeiro e era funcionário da Companhia Ingleza. De acordo com nota publicada no Correio Paulistano (n. 13.054), o exame realizado no enfermo confirmou que o mesmo sofria de "peste benigna". Ainda segundo a nota, viviam nesse cortiço, cerca de 80 a 90 pessoas.
Rua Visconde do Rio Branco, n.102: residência de C. Fernando, professor.
CORREIO PAULISTANO, n. 13.050, 1 Jan. 1900.
CORREIO PAULISTANO, n. 13.054, 5 Jan. 1900.
CORREIO PAULISTANO, n. 13.086, 6 Fev.1900.
CORREIO PAULISTANO, n. 13.112, 5 Mar.1900.
CORREIO PAULISTANO, n. 13.121, 14 Mar.1900.
CORREIO PAULISTANO, n. 13.177, 10 Mai.1900.
CORREIO PAULISTANO, n. 13.181, 14 Mai.1900.
DICIONÁRIO DE RUAS. Arquivo Histórico Municipal de São Paulo. Disponível em: <https://dicionarioderuas .prefeitura.sp.gov.br/>. Acesso em: 12 Out. 2020.
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