No passado esse logradouro foi conhecido como:
Posteriormente, o logradouro foi conhecido como:
No final do século XVIII, o tenente-coronel Bernardo Jacinto Gomes cedeu uma parte do quintal de sua propriedade localizada na Rua da Cruz Preta (posteriormente Rua do Príncipe e Rua Quintino Bocaiúva) esquina com a Rua das Sete Casas (anteriormente Travessa do Padre Capão, Rua do Mexia e posteriormente Rua da Caixa D'Água, Rua Barão de Paranapiacaba) para o Governo da Capitania de São Paulo para que no local fosse construído um reservatório de água, esta proveniete do Tanque das Freiras, para o abastecimento do Chafariz da Misericórdia.
Reclamação sobre a limpeza da rua, publicada no Correio Paulistano:
"Os moradores do predio que da rua das Sete Casas faz esquina para a do Principe, entenderam fazer da frente de sua moradia um monturo ; já em outra occasião se fez isto saber, porém qual, a nada os brutos se movem. Os fiscaes passam por ahi muitas vezes, porém nada vêem, nada sentem, ou nada querem ver nem sentir."
[Correio Paulistano, n.6, 3 Jul. 1854]
Há uma nota sobre o "Beco das Sete Casas", publicado no Correio Paulistano:
"Os Alpes
Srs. Redactores. - Ha na Europa, como é geralmente sabido, uma soberba cordilheira, de montanhas elevadas, a qual é denominada - Os Alpes. - Esta cordilhero tem attrahido a attenção de muitos homens notaveis, pela majestosa e sublime perspectiva que apresenta, e não há viajante algum que tendo atravessado a Suissa ou a França, não se espraie, em um longo artigo, sobre estas bellas montanhas.
O meu desejo, Srs. Redactores, de ver semelhantes montanhas, tem sido saciado em parte, porque descobri, por acaso uma cordilheira, que pelas descripções que tenho lido dos Alpes, não pode deixar de ser semelhante á estes.
Eis como descobri a cordilheira de que fallo:
Precisando eu de passar pelo beco - das Sete Casas - tomei essa direcção distrahidamente. Depois de ter dados alguns passos, percebi que subia por uma eminencia. Não dei, á principio importancia alguma á tal subida, e continuei a andar porém sempre subindo. Quando acordei do estado de abstracção em que estava, vi, com horror, quanto estava fora do nivel da terra. Immediatamente procurei descer (o que não fiz lá com muita facilidade). Quando cheguei embaixo puz-me á contemplar essa cordilheira e lembrei-me immediatamente dos Alpes. Ora, como consta-me que o Sr. fiscal é muito amante de bellas paizagens e como o Beco das Sete Casas ha uma imitação dos Alpes, convido-o á que vá ao referido beco para se entreter e distrahir das fadigas de sua profissão, visto ser elle incansavel em dar cumprimento aos seus deveres.
O viajante."
[Correio Paulistano, n.3, 28 Jun. 1854]
Rua das Sete Casas: endereço de José Homem Guedes Portilho: morava no logradouro, chefe de seção da Contadoria/Thesouraria da Fazenda Geral
Em 1860, esse logradouro passou a ser conhecido como Rua da Caixa D'Agua, pois, foi construído no local, na esquina com a atual Rua Quintino Bocaiúva, um reservatório de água.
Rua das Sete Casas: Anúncio - "Espada para vender. Na Rua das Sele Casas (marcinaria,), vende-se uma espada; bainha de metal branco com seu competente correiame" [DIARIO DE S.PAULO, n.8, 9 Ago. 1865].
Rua das Sete Casas, n.2: cirurgião dentista Frederico Riedel.
YAMAGAWA, Mônica. XXX - Logradouros do Centro de São Paulo. Moyarte. Disponível em: <http://www.moyarte.com.br/centro-de-sao-paulo/logradouros/indice-logradouros.html>. Acesso em: 25 Jan. 2022. [Em "Acesso em", indicar a data de consulta, data de acesso ao site].
ALMANACH PAULISTA PARA O ANNO DE 1882. São Paulo: G. Rangel, 1881.
DICIONÁRIO DE RUAS. Arquivo Histórico Municipal de São Paulo. Disponível em: <https://dicionarioderuas.prefeitura.sp.gov.br/>. Acesso em: 12 Out. 2020.
PORTO, Antônio Rodrigues. História da cidade de São Paulo através de suas ruas. 2ª. Edição. São Paulo: Carthago, 1996.
PORTO, Antônio Rodrigues. História Urbanística da cidade de São Paulo (1554 a 1988). São Paulo: Carthago, 1992.
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