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Antonio Navarro de Abreu

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atualizado em: 24 de setembro de 2020

 

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Recebeu grau de bacharel em ciências jurídicas e sociais em 1835 (turma 1831-1835).

O nome Antonio Navarro de Abreu, está conectado com a história da região de Mato Grosso/Goiás.

Okada (2009), em seu artigo, menciona que Antonio Navarro de Abreu foi um dos matriculados na Faculdade de Direito de São Paulo, em 1831 e, posteriormente, assumiu o cargo de deputado geral. Mesquita (1921), fornece os seguintes dados sobre a família:

• Antonio Navarro de Abreu era filho do coronel Antonio Navarro de Abreu (pai) com D. Maria Thereza Caldas.
• Antonio Navarro de Abreu (pai), morreu antes de 1825, pois, em 31 de Outubro de 1825, D. Maria Thereza Caldas casou-se, novamente, com o Desembargador Antonio José da Veiga. E, posteriomente ao ano de 1822, pois, seu nome consta na "Relação dos primeiros agraciados pela Ordem do Cruzeiro, por ocasião da Coroação do Imperador D. Pedro I, em 1º de dezembro de 1822" (Anjos, 2008).
• De acordo com a nota de rodapé, "o segundo Navarro morreu no Rio em 1845" (Mesquita, 1921, p. 55) - com relação ao ano de morte, no site Novo Milênio, no trecho extraído da obra "Chronica Geral do Brazil", de Alexandre José de Mello Moraes, consta, que Navarro de Abreu (filho) morreu em 3 de outubro de 1846, de "uma tísica pulmonar, no hospital da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro".

 

Lima (2012), fornece informações adicionais sobre pai e filho:

"(...) Antonio Navarro de Abreu, (...) que era provavelmente o mais importante comerciante cuiabano àquela época, negociando nas rotas do Centro Sul. (...) Quanto a Antonio Navarro de Abreu, não confundir com seu filho homônimo, deputado por Mato Grosso na legislatura 1838-1841 e protagonista da campanha da Maioridade no parlamento."

[LIMA, André Nicácio. Mato Grosso e a geopolítica da independência (1821 - 1823). Revista Territórios & Fronteiras, Vol. 5, n. 2, Jul. - Dez., 2012. Disponível em: < <https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/4807262.pdf>. Acesso em: 24 Set. 2020.]

 

 

referências bibliográficas

ANJOS, José Alfredo dos. José Bonifácio: primeiro chanceler do Brasil. Brasília : Fundação Alexandre de Gusmão, 2007. Disponível em: <http://funag.gov.br/biblioteca/download/435-Jose_Bonifacio_primeiro_Chanceler_do_Brasil.pdf>. Acesso em: 24 Set. 2020.

LIMA, André Nicácio. Mato Grosso e a geopolítica da independência (1821 - 1823). Revista Territórios & Fronteiras, Vol. 5, n. 2, Jul. - Dez., 2012. Disponível em: < <https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/4807262.pdf>. Acesso em: 24 Set. 2020.

MESQUITA, José de. O Capitão-mór André Gaudie Ley e a sua descendência. Rev. do IHMT - Ano IV - Tomo VIII - 1922 / Biblioteca Virtual José de Mesquita, 1922. Disponível em: <http://www.jmesquita.brtdata.com.br/1921_Cap%20Andre%20Gaudie%20Ley.pdf>. Acesso em: 24 Set. 2020.

MORAES, Alexandre José de Mello. Chronica Geral do Brazil. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, 1886. Apud UMA CRÔNICA DE 1886: 1800 - 1883. Novo Milênio, 16 Jul. 2012. Disponível em: <http://www.novomilenio.inf.br/baixada/bslivros05b27.htm>. Acesso em: 24 Set. 2020.

NOGUEIRA, Almeida. A Academia de São Paulo: tradições e reminiscências - estudantes, estudantões, estudantadas. Volume 2. São Paulo: Arcadas, 1953.

OKADA, Ilka Massumi. O bacharelismo na formação da identidade matogrossense: um olhar a partir de José de Mesquita. Revista Societas / Docsity, Mar. 2009. Disponível em: <https://www.docsity.com/pt/o-bacharelismo-na-formacao-da-identidade-mato-grossense-um-olhar-a-partir-de-jose-de-mesquita/4731950/>. Acesso em: 24 Set. 2020.

 

 

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