Foi o 2o. Bispo da Diocese de São Paulo. A nomeação real ocorreu em 24 de novembro de 1749, confirmada pela bula papal de Bento XIV, em 17 de março de 1750 e sagrado no Convento de Nossa Senhora e Santo Antônio de Mafra, no dia 6 de setembro de 1750. Tomou posse de seu bispado em São Paulo, por procuração (vigário capitular Mateus Lourenço de Carvalho), em 18 de outubro de 1750.
"Ao partir rumo à São Paulo, dom Frei Antônio da Madre de Deus solicitou alvarás régios para a sua administração diocesana e condições especiais para as viagens pastorais que deveria empreender em sua diocese. Legalizou seus vencimentos, além de pleitear junto ao Rei a regularização dos vencimentos do cabido de São Paulo, tendo em vista o alto custo de vida na colônia, diferentemente do padrão que poderiam levar na metrópole.
Outra providência de dom Frei Antônio foi dar continuidade ao processo de divisas paroquiais, iniciados por seu antecessor, dom Bernardo Rodrigues Nogueira, e sem conclusão até aquele momento. O novo bispo recorreu à ajuda do Rei para evitar contestações, já que o primeiro bispo de São Paulo havia encontrado resistência por parte dos párocos, que não compreendiam que o bispo era detentor do direito de tomar tais providências."
[DOM FREI ANTÔNIO MADRE DE DEUS GALRÃO. Arquidiocese de São Paulo, s.d. Disponível em: <http://arquisp.org.br/historia/dos-bispos-e-arcebispos/bispos-diocesanos/dom-frei-antonio-da-madre-de-deus-galrao>. Acesso em: 24 Jul. 2020.]
Embarcou para o Brasil em 24 de março de 1751, ua entrada solene na cidade aconteceu no dia 28 de janeiro de 1751.
"O novo bispo tinha de dar à diocese uma nova catedral, já que desde os tempos do antigo bispo, a Igreja da Misericórdia vinha servindo de sede provisória. As demais igrejas da diocese se encontravam em péssimo estado de conservação em razão da pobreza da população e do não cumprimento das obrigações da Coroa Portuguesa. Em 29 de junho de 1952, a população enfeitou as ruas da cidade com luminárias e uma procissão transladou solenemente o Santíssimo Sacramento da Igreja da Misericórdia, para a nova Sé Catedral, que ainda faltava muito para ser concluída.
(...)
A construção da capela-mor e da torre da Sé Catedral receberam contribuição do próprio bispo, que tinha suas côngruas praticamente todas investidas nas obras. Isso era marca do descaso que a Igreja sofria por parte do Reinado que não enviava a contribuição necessária para a manutenção das despesas da diocese."
[DOM FREI ANTÔNIO MADRE DE DEUS GALRÃO. Arquidiocese de São Paulo, s.d. Disponível em: <http://arquisp.org.br/historia/dos-bispos-e-arcebispos/bispos-diocesanos/dom-frei-antonio-da-madre-de-deus-galrao>. Acesso em: 24 Jul. 2020.]
Nasceu em maio de 1697, Lisboa, Portugal. Filho de Brás Simões e Maria de Santo Antônio. Faleceu em 19 de março de 1764 e seus restos mortais repousam na cripta da catedral da Sé.
ARROYO, Leonardo. Igrejas de São Paulo: introdução ao estudo dos templos mais característicos de São Paulo nas suas relações com a crônica da cidade. Rio de Janeiro: José Olympio, 1954.
DOM FREI ANTÔNIO MADRE DE DEUS GALRÃO. Arquidiocese de São Paulo, s.d. Disponível em: <http://arquisp.org.br/historia/dos-bispos-e-arcebispos/bispos-diocesanos/dom-frei-antonio-da-madre-de-deus-galrao>. Acesso em: 24 Jul. 2020.
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