Serviços iferecidos por Landim em anúncio publicado em março de 1856:
Em abril de 1856, continua associado ao escritório do Dr. Pinto Junior:
Em outubro de 1856, Angelo de Araujo Landim estava encarregado de cuidar da liquidação da loja de fazendas Coelho & Teixeira:
Na mesma edição, Landim publica outro anúncio, com serviços similares, para outro cliente:
Na biografia que escreveu sobre Mário de Andrade, Tércio (2019), discorre sobre o pai do escritor, Carlos Augusto. Assim como seus outros seis irmãos (entre eles Francisco Augusto), seu sobrenome foi registrado nos livros de batismo da Catedral da Sé, como "Pereira de Andrade", filho de Manoela Fortunata Gonçalves Pereira de Andrade, sem dados precisos sobre o seu lado paterno - "pai incógnito".
"(...) Manoela teria tido não um caso passageiro, mas um relacionamento de no mínimo quinze anos com o pai de seus filhos, em concunbinato; ou nem todos eram filhos do mesmo pai. Essa segunda hipótese é suscitada por uma insólita ocorrência no batizado de Francisco Augusto, no dia 18 de março de 1858. A mãe de Manoela o levou à igreja e houve dois registros simultâneos de batizado. No primeiro constou que o bebê era 'filho natural de Ângelo de Araújo Landim e de Manoel Fortunata de Andrade', tendo com padrinhos Bento José Alves Pereira e Maria Joaquina Landim, mediante procuração (ambos moravam no Rio de Janeiro). No segundo registro, feito em seguida, foi consignado 'pai incógnito'."
[TÉRCIO, Jason. Em busca da alma Brasileira: biografia de Mário de Andrade. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2019.
Ainda de acordo com Tércio (2019), Manoela e os filhos moravam da Rua Nova de São José, endereço diferente do mencionado no anúncio, relacionado com Landim, porém, com base nas hipóteses de Tércio (2019), Angelo de Araújo Landim seria avô de Mário de Andrade ou pai do tio do escritor. Um dado adicional que reforça a informação, sobre a paternidade de Francisco Augusto: os "padrinhos" do primeiro registro (que menciona o nome de Landim) seriam do Rio de Janeiro e, de acordo com o anúncio publicado em abril de 1856, Landim residia na cidade:
Informações anteriores sobre Landim no Rio de Janeiro: na Gazeta Official do Império do Brasil, de fevereiro de 1847, na lista dos cidadãos qualificados na Freguezia do S.S. Sacramento, constava que Landim tinha, na época 34 anos, era empregado público e casado. No Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial da Corte e Província do Rio de Janeiro para o ano de 1848, consta que era "praticante" da Recebedoria do Município da Rua do Sacramento e residia na Rua do Cano. Em 24 de agosto de 1855, pediu demissão do emprego de professor de instrução primária na cidade de Pouso Alegre.
Em abril de 1858:
De acordo com nota publicada no Diário do Rio de Janeiro, Landim "amanuense externo da polícia" faleceu em 27 de setembro de 1858 de pneumonia aguda.
CORREIO PAULISTANO, n.390, 28 Mar. 1856.
CORREIO PAULISTANO, n.399, 10 Abr. 1856.
CORREIO PAULISTANO, n.458, 3 Out. 1856.
DIÁRIO DO RIO DE JANEIRO, n.267, 3 Out. 1858.
GAZETA OFFICIAL DO IMPÉRIO DO BRASIL, n.135, 13 Fev. 1847.
JORNAL DO COMMERCIO, n.90, 1 Abr. 1856.
LAEMMERT, Eduardo (organizador e redator). Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial da Corte e Província do Rio de Janeiro para o ano de 1848. Rio de Janeiro: Eduardo e Henrique Laemmert, 1848.
O BOM SENSO, n.341, 27 Ago. 1855.
O PUBLICADOR PAULISTANO, n,71, 10 Abr. 1858.
O PUBLICADOR PAULISTANO, n,72, 14 Abr. 1858.
TÉRCIO, Jason. Em busca da alma Brasileira: biografia de Mário de Andrade. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2019.
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