"- Rua do Commercio, casa n. 37 se acha a´ venda uma porção de Tamarinos a 480 a libra, e em porção de 8 libras para mais, se da' a 440: Tambem tem Agua de Inglaterra de Castro 2 2080 a garrafa."
[O FAROL PAULISTANO, n.213, 13 Mai. 1829.]
De acordo com o Camões - Instituto da Cooperação e da Língua de Portugal:
"Água de Inglaterra é um dos exemplos mais marcantes dos 'remédios de segredo' muito em voga durante o século XVIII. Pelo nome de Água de Inglaterra eram conhecidos vários preparados farmacêuticos, produzidos por diferentes fabricantes desde finais do Séc. XVII a inícios do Séc. XIX e que apresentam em comum, além do nome, o facto de serem vinhos de quina. Eram utilizados para o tratamento do paludismo, que era então uma das doenças mais importantes, atingindo uma grande número de indivíduos e existindo endemicamente em várias regiões de Portugal. A importância medicinal da Água de Inglaterra reside principalmente no seu efectivo valor terapêutico, pelo facto de a quinina ser o seu princípio activo mais importante, constituindo o mais antigo quimioterápico ainda em uso. Era um medicamento popular, amplamente conhecido e divulgado, sendo frequentemente consumido por automedicação. Numa primeira fase era importada de Inglaterra, de onde Fernando Mendes (?-1724), o seu introdutor em Portugal, a enviava. Seguiu-se-lhe Castro Sarmento que montou uma verdadeira rede de distribuição da Água de Inglaterra em Portugal. A pouco e pouco foram surgindo produtores locais que foram aumentando a produção de forma a satisfazer a procura. Com o isolamento da quinina por Pelletier (1788-1842) e Caventou (1795-1877) em 1820 e a sua substituição pelo sulfato de quinina, perde a importância que teve no século XVIII."
[ÁGUA DE INGLATERRA. Camões - Instituto da Cooperação e da Língua de Portugal. Disponível em: <http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/d1.html#:~:text=%C3%81gua%20de%20Inglaterra%20% C3%A9%20um,XVII%20a%20in%C3%ADcios%20do%20S%C3%A9c.>. Acesso em: 7 Out. 2021.]
YAMAGAWA, Mônica. XXX - História do Comércio do Centro de São Paulo. Moyarte. Disponível em: <http://www.moyarte.com.br/centro-de-sao-paulo/historia-do-comercio /indice-historia-comercio.html>. Acesso em: 7 Out. 2021.
[Em "Acesso em", indicar a data de consulta, data de acesso ao site].
ÁGUA DE INGLATERRA. Camões - Instituto da Cooperação e da Língua de Portugal. Disponível em: <http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/d1.html#:~:text=%C3%81gua%20de%20Inglaterra%20% C3%A9%20um,XVII%20a%20in%C3%ADcios%20do%20S%C3%A9c.>. Acesso em: 7 Out. 2021.
O FAROL PAULISTANO, n.213, 13 Mai. 1829.
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