1500: Descobrimento do Brasil
1517: Reforma Luterana.
1532: Fundação de São Vicente.
1534: Henrique VIII implanta o anglicanismo na Inglaterra.
1536: João Calvino começa a Reforma em Genebra.
1545: O Concílio de Trento dá inínio à Reforma Católica.
[ALMANACH PAULISTA PARA O ANNO DE 1882. São Paulo: G. Rangel, 1881 e ARRUDA, José Jobson de. História moderna e contemporânea. São Paulo: Ática, 1976, p.45-46.]
O jesuíta Manuel de Nóbrega chega ao Planalto, é recebido por João Ramalho e Tibiriça e, com o auxílios destes, escolhe uma colina entre os rios Tamanduateí e Anhangabaú, como local para implantação do colégio dos jesuítas (um estabelecimento da Companhia de Jesus, criada em 1534, pelo Santo Inácio de Loiola; seus discípulos, os jesuítas, tinham como objetivo, percorrer várias partes do mundo para barrar a expansão do protestantismo):
"Do alto do morro, até onde a vista alcançava, descia o rio Tamanduateí, que em época de cheia ajudava no transporte de víveres e mercadorias vindo do Porto das Naus, em São Vicente. Tinha-se dali uma visão privilegiada (...)"
[PONCIANO, Levino. Todos os centros da paulicéia. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2007, p.11.]
Segundo descrição de Nòbrega, a edificação era uma casa feita de barro e madeira e coberta de palha, com 14 passos de comprimento por 10 passos de largura. No local os jesuítas catequizavam cerca de 130 crianças, e também ajudavam no tratamento de saúde dos mesmos. O local tambéms ervia de residência e templo de orações para os religiosos, segundo Levino Ponciano em "Todos os centros da paulicéia" (Editora Senac São Paulo, 2007, p.11).
25 de janeiro: O jesuíta Manuel de Paiva, superior da Companhia de Jesus, celebra a missa de inauguração do colégio, batizando a aldeia de São Paulo de Piratininga, pois, a data celebrava a conversão de São Paulo (santo):
"O nome dado ao aldeamento jesuíta, São Paulo de Piratininga, foi uma homenagem ao personagem bíblico, Paulo, e uma referência aos peixes da região, que secavam nas margens dos rios que transbordavam. Piratininga significa, em tupi, 'peixe seco'."
[Câmara Municipal de São Paulo: 450 Anos de História - disponível para download gratuito]
5 de setembro: São Paulo passa a ser descrita como "vila", porém, segundo Gabriel Marques, em Ruas e Tradições de São Paulo, a instalação da vila só se concretizaria em junho de 1560, quando o governador geral Mem de Sá, ordena a desativação da Vila de Santo André e seus habitantes são transferidos para o povoado fundado pelos jesuítas.
2 de setembro: Concluída a construção do colégio e da igreja, trabalho executado pelo Padre Afonso Brás, no local os jesuítas ensinavam cerca de 130 crianças indígenas.
Manuel de Nóbrega, em suas cartas, contou que ele e outros jesuítas viviam
"numa casinha pobrezinha feita de barro e paus e coberta de palha, com 14 passos de comprimento e 10 de largura"
[KEHL, Luis A.B. Simbolismo e profecia na fundação de São Paulo, p.9. Apud. PONCIANO, Levino. Todos os centros da paulicéia. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2007, p.10]
Fundação do Convento dos Carmelitas, por Frei Antônio de S. Paulo.
Início da edificação da 1a. Matriz de São Paulo.
2 de setembro: Concluída a construção do colégio e da Igreja de São Paulo de Piratininga, executada pelo Padre Afonso Brás.
1558 - 1603: Reinado de Elizabeth I, que impôs o absolutismo na Inglaterra.
[ARRUDA, José Jobson de Andrade. História moderna e contemporânea. São Paulo: Ática, 1976, p.70.]
O antigo canal do Piratininga passa a ser chamado de Rio Tamanduateí.
5 de abril: Ao extinguir a Vila de Santo André da Borda do Campo, os moradores são levados para São Paulo de Piratininga, e este recebe o foral de vila.
Mem de Sá (governador-geral), visita São Paulo de Piratininga e decide criar as aldeias reais, colocando-as sob o comando dos jesuítas (porém o território das aldeias é consolidado apenas em 1580); ordena a desativação da Vila de Santo André e transferência dos habitantes para o povoado dos jesuítas (Pátio do Colégio).
São Paulo de Piratininga sofre vários ataques indígenas. Segundo Levino Ponciano, a vila era cercada por seis grandes tribos indígenas, alguns hostis aos jesuítas, como, por exemplo, os carijós; para tentar se proteger dos ataques, foi construído um muro em torno da vial,que existiu por cerca de 40 anos.
Por volta dessa época, é criada a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Câmara Municipal: Jorge Moreira, Garcia Rodrigues, Diogo Vaz Riscado, Antonio Cubas, João Eannes (primeiros vereadores de São Paulo).
ALMANACH PAULISTA PARA O ANNO DE 1882. São Paulo: G. Rangel, 1881.
ARRUDA, José Jobson de. História moderna e contemporânea. São Paulo: Ática, 1976.
CADERNOS DE FOTOGRAFIA BRASILEIRA: SÃO PAULO 450 ANOS. São Paulo: Instituto Moreira Salles, 2006.
PONCIANO, Levino. Todos os centros da paulicéia. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2007.
PORTA, Paula (org.). História da Cidade de São Paulo: a cidade colonial 1554-1822. Volume 1. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
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