1681

22 de março: Gabriel Marques (1966) em Ruas e tradições de São Paulo, destaca que neste dia, a então "vila" de São Paulo passa a ser sede da capitania, porém, tal decisão seria efetivada mais tarde (no entanto, há controvérsias sobre essa informação). Em 1688

Câmara Municipal: Diogo Bueno (juiz), João Baruel, Lucas de Camargo ortiz (vereador), José de Godoi Moreira, Manuel Vieira de Barros, Pedro Taques de Almeida, Roque Furtado Simões (procurador).

1682

Câmara Municipal: Fernão de camargo (juiz), Francisco de Godoi Moreira, Gaspar da Cunha de Abreu (vereador), Garcia Rodrigues Velho, Isidoro Tinoco, Jose Preto Moreira, Brás Rodrigues de Arzão (procurador).

1683

Câmara Municipal: Miguel de Camargo (juiz), Jorge Moreira, Jorge Rodrigues Velho (vereador), Antonio Garcia Carrasco (? Camargo), Manuel de Lima do Prado, Tomé Mendes Raposo (procurador):

"O povo e a venerança declaram rebelde o procurador Tomé Mendes raposo por não ter providenciado a demolição de casas construídas irregularmente na Tabatinguera. Os demais camaristas e populares foram lá e demoliram. Presos pelo povo, na rua, os vereadores Jorge Rodrigues Velho e Antonio Garcia Camargo (? Carrasco). O povo impôs que o procurador do ano 1681 assumisse. Era Roque Furtado Simões que se nega, mas cede sob ameaça de morte."

[PORTA, Paula (org.). História da Cidade de São Paulo. São Paulo: Paz e Terra, 2004, p. 655.]

1685

Estabelecimento da Congregação das Carmelitas Descalças.

Fundação do Recolhimento de Santa Teresa por D. José de Barros e Alarcão (1o. bispo do Rio de Janeiro em passagem por São Paulo). O recolhimento foi o 1o. convento feminino de São Paulo (na Rua de Santa Teresa, atual Rua Roberto Simonsen).

1686

Câmara Municipal: Diogo Barbosa Rego (juiz), Manuel de Camargo Velho, Manuel de Oliveira Gago (vereador), Francisco de Oliveira Preto, Sebastião Sutil de Oliveira, Lope Rodrigues Ulhôa (procurador).

1687

Câmara Municipal: Gaspar de Godoi Colaço (juiz), Manuel de Sá, Enemon Carriero (vereador), Gaspar Fernandes Côrtes, Estevão Barbosa Sotomayor, Lopo Rodrigues Ulhôa (procurador).

1688

1688: Revolução Gloriosa (assinalou a ascensão da burguesia ao controle total do Estado).

[ARRUDA, José Jobson de Andrade. História moderna e contemporânea. São Paulo: Ática, 1976, p.107 e 109.]

Câmara Municipal: Francisco Nardi de Vasconcelos (juiz), Domingos Dias da Silva, Anto nio Pereira de Avelar, José Ortiz de Camargo (vereador), Francisco da Silva, Isidoro Tinoco de Sá, Mateus de Leão (procurador).

1689

Câmara Municipal: Gaspar da Cunha de Abreu (juiz), Tomás da Costa Barbosa, Jerônimo Machado (vereador), Garcia Rodrigues Velho, Manuel da Silva de Almeida, João Raposo Bocarro (procurador).

1690

Câmara Municipal: João Peres Calhamares (juiz), Salvador Jorge Velho, Simão de Toledo Piza, Fracisco Corrêa de Lemos - o moço (vereador), Francisco de Camargo de Santa Maria, Pedro Dias, Jorge Moreira (procurador).

"(...) decidindo que a Cãmara não é severa o bastante em relação à ganância dos mercadores de gêneros alimentícios, a multidão percorre as ruas, aclamando dois procuradores do povo. Encargo dos mesmos: fiscalizar a atuação dos vereadores na aplicação devida ao serviço público."

[PORTA, Paula (org.). História da Cidade de São Paulo. São Paulo: Paz e Terra, 2004, p. 655.]

Com a descoberta de ouro em Minas Gerais, muitos habitantes de São Paulo deixam a vila em busca do metal preciso, provocando o esvaizamento do povoado, um processo que durou cerca de uma década.