1962:
1963:
Wesley Duke Lee organiza um happening no centro da cidade, realiza um ensaio fotográfico de imagens da cidade para a 1a. edição do livro "Paranóia", de Roberto Piva.
"2-5499 Ocupado", estréia na TV Excelsior - a 1a. novela diária -, com Tarcísio Meira e Glória Menezes.
1964:
O Edifício Copan, recebe seus 600 moradores que ocupariam os 1160 apartamentos. Projeto de Oscar Niemeyer, na época, reconhecido como o maior prédio em capacidade habitacional da América Latina.
Golpe militar tira Jango da presidência.
O maestro Dioogo Pacheco apresenta a Bachina N.5 de Villa-Lobos, no Teatro Municipal, na voz de Elizeth Cardoso.
1965:
Filme "São Paulo S.A.", de Luiz Sérgio Person.
Flávio Cavalcanti apresenta "Um Instante Maestro", na TV Excelsior, o primeiro programa da televisão a ter júri. O mesmo canal de TV promove o I Festival de Mùsica popular Brasileira, tendo com vencedor "Arrastão" de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, na voz de Elis Regina.
A TV Record estréia "O Fino da Bossa", um programa apresentado por Elis Regina e Jair Rodrigues e "Jovem Guarda", com Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa.
1966:
O "Ponto de Encontro", bar e teatro, localizado em um pedaço do porão da Galeria Metrópole, é o palco da estréia de Plinio Marcos, com "Dois Perdidos Numa Noite Suja".
Um incêndio destrói o Teatro Oficina, e pela segund vez, os estúdios da TV Record Paulista.
"A banda" de Chico Buarque, interpretado por Nara Leão, divide o 1o. lugar do II Festival de Música Popular Brasileira, com "Disparada", de Téo de Barros e Geraldo Vandré, interpretado por Jair Rodrigues.
1967:
É inaugurada a TV Bandeirantes e criada da Fundação Padre Anchieta - Centro Paulista de Rádio e Televisão Educativas.
"O Rei da Vela", de Oswald de Andrade, é encenado nos escombros do Teatro Oficina, com direção de José Celso Martinez Corrêa e cenários de Hélio Eichbauer (1967).
O III Festival de Música Popular Brasileira tem como vencedor "Ponteio", de Edu Lobo e Capinan, interpretado por Marília Medalha. Também são premiados: "Domingo no Parque", de Gilberto Gil, "Alegria, Alegria", de Caetano Veloso e "Roda Viva", de Chico Buarque.
No palco do Teatro Municipal, em 1968, Marcia Haydée se apresenta como solista do ballet de Stuttgart.
1968:
As instalações da TV Record sofrem com um novo incêndio.
A última linha de bonde para de funcionar.
Nos cinemas, em 1968, estréia "O Bandido da Luz Vermelha", de Rogério Sganzerla.
O jornal "O Estado de S.Paulo", sofre um atentado a bomba.
É realizado o 1o. transplante cardíaco da América Latina, tendo como responsável o médico Euryclides de Jesus Zerbini.
As faculdades de Filosofia, Economia e Direito da USP - Universidade de São Paulo, são ocupadas pelos estudantes.
Um carro-bomba é acionado contra o Quartel-General do II Exército (Parque do Ibirapuera) pelo grupo VPR - Vanguarda Popular Revolucionária, liderado por Carlos Lamarca.
Caetano Veloso é vaiado, no TUCA, enquanto apresenta a canção "É proibido proibir", após um discurso contra o conservadorismo do público. No mesmo ano, ele e Gilberto Gil são presos.
Nos conflitos entre estudantes da USP e da Universidade Mackenzie, José Guimarães (secundarista) é morto.
Norma Bengell é sequestrada e espancada pelos integrantes do CCC - Comando de Caça Aos Comunistas e solta no Rio de Janeiro.
Charles Chandler, capitão americano, é morto em São Paulo, pelo VPR - Vanguarda Popular Revolucionária.
Na TV Tupi, estréia "Beto Rockefeller".
O MASP é inaugurado, na presença da Rainha Elizabeth II.
É criado o Balé do Teatro Municipal de São Paulo.
1969:
Aristas brasileiros e estrangeiros boicotam a X Bienal.
O Departamento de Censura suspende as apresentações do Balé Soviético da Moldávia, que aconteceriam no Teatro Municipal.
São encenados "O Balcão", de Jean Genet é encenado no Teatro Ruth Escobar e "Esperando Godot", de Samuel Beckett, com Walmor Chagas e Cacilda Becker.
Os integrantes do VPR - Vanguarda Popular Revolucionária assaltam agências bancárias.
É criada a "Operação Bandeirantes", para centralizar as ações de repressão política, reunindo integrantes das forças da polícia, exército, aeronáutica e marinha.
A "ALN - Ação Libertadora Nacional", comandada por Carlos Marighela toma os transmissores da Rádio Nacional de São paulo, para lançar o seu manifesto.
No Teatro Aquarius, estréia o musical "Hair".
A Avenida 23 de Maio é inaugurada.
1970:
Um incêndio destrói partes do estpúdio da TV Excelsior e a emissora sai, definitivamente, do ar.
Criada em 1831, a Guarda Municipal Permanente, em 1837 passa a ser Corpo Policial Permanente e em 1947, torna-se Força Pública. Em 1970, passa a ser a Polícia Militar do Estado de São Paulo.
A atividade teatral em São Paulo num período que parte do último quarto do século XIX para chegar a 1974 está contada neste livro. Escrito por dois especialistas de grande destaque - o crítico Sábato Magaldi e a pesquisadora Maria Thereza Vargas - e ilustrado por dezenas de fotos, 'Cem anos de teatro em São Paulo' alia a síntese informativa à segurança de opinião...[+]
O livro conta a história dos bondes em São Paulo desde os tempos em que eles eram puxados por burros até 1968, quando o último bonde, o da linha Santo Amaro, foi aposentado. A pesquisa iniciada pela Fundação do Patrimônio Histórico de São Paulo foi complementada principalmente com fotos dos acervos da Agência Estado, com fotos históricas da coleção São Paulo de Piratininga e outras, mais recentes. Além dos bondes circulando pela cidade, o livro reproduz fotos da cidade sendo recortada pelos trilhos, dos trabalhadores e dos vários tipos de bonde...[+]
Contar a história da urbanização e do urbanismo no Estado de São Paulo por meio das grandes obras públicas é a proposta do arquiteto Nestor Goulart Reis nesta obra. O livro focaliza a história da instalação da infraestrutura, dos equipamentos e serviços que criaram e fortaleceram as condições gerais de desenvolvimento da economia paulista. A obra procura fornecer uma visão panorâmica do processo de transformação das cidades paulistas, do começo do século XIX até hoje. Apresentado em três volumes e ilustrado com centenas de fotografias, desenhos e gravuras, apresenta também marcos do desenvolvimento paulista. O primeiro volume focaliza obras construídas entre o começo do século XIX e o fim do Império (1889). Os destaques são as primeiras ferrovias, os primeiros sistemas de iluminação pública e os primeiros equipamentos de saúde e educação construídos pelo poder público. O segundo tomo abarca o período da Primeira República (1889-1930), quando a modernização urbana se acelerou com obras de saneamento, sistemas de transporte urbano, as primeiras rodovias e usinas hidrelétricas, sistemas de abastecimento de água, canalização de rios, novos equipamentos de saúde pública, espaços dedicados às atividades culturais e ao lazer. O terceiro apresenta a industrialização e a formação metropolitana que tomaram impulso a partir de 1930 , período marcado pela introdução da tecnologia do concreto armado, que permitiu a realização de obras públicas de enormes dimensões, como centrais elétricas e rodovias, e grandes obras de infraestrutura urbana, como pontes e viadutos, além de centros de pesquisa e ensino universitário, complexos hospitalares, redes de trens de subúrbio e o Metrô de São Paulo. Uma cronologia no fim de cada volume complementa a obra...[+]
Cristiane Souza Gonçalves, num esforço paciente em busca de fontes primárias e informações dispersas, esmiuça significativas intervenções de restauração realizadas pelo SPHAN em São Paulo, buscando avaliar seus pressupostos teóricos e suas justificativas práticas. Brinda, assim, o leitor com um importante instrumento de reflexão sobre experiências que consagraram uma abordagem que encontra até hoje muita ressonância nos meios patrimoniais...[+]
São Paulo, cidade imensa que rompeu seus limites urbanos, caracteriza-se pela diversidade e pelos contrastes - sofisticação e precariedade, convivência e solidão, cidadania e vandalismo, solidariedade e descaso, oportunidade e exclusão...[+]
Nos anos 50, São Paulo assume a condição de maior metrópole nacional, o grande pólo econômico e cultural do país. É também o momento em que tem início uma produção cinematográfica local minimamente regular, vinculada ao acelerado processo regional de industrialização e urbanização. Os anos 60, numa espécie de contraponto à década anterior, vêem as contradições socioeconômicas se acirrarem, precipitando a crise política que culmina no golpe militar de 1964. Passa-se abruptamente de um clima de liberdade de expressão para um de repressão e censura. A intenção deste estudo é identificar eventuais rupturas e continuidades no tecido sociourbano da metrópole a partir de uma amostra representantiva da filmografia de ficção local produzida nessas duas décadas, privilegiando a análise de aspectos formais e características específicas da linguagem cinematográfica... [+]