Segundo Tito Lívio Ferreira, a atual Rua Quintino Bocaiúva foi conhecida por outros nomes no passado: "Rua do Canto da Misericórdia para o Campo da Fôrca", "Rua da Cruz Preta", "Rua do Príncipe" [In: FREITAS, 2006, p.16].
No final do século XVIII, o tenente-coronel Bernardo Jacinto Gomes cedeu uma parte do quintal de sua propriedade localizada na Rua da Caixa Preta (posteriormente Rua do Príncipe e Rua Quintino Bocaiúva) esquina com a Rua das Sete Casas (anteriormente Travessa do Padre Capão, Rua do Mexia e posteriormente Rua da Caixa D'Água, Rua Barão de Paranapiacaba) para o Governo da Capitania de São Paulo para que no local fosse construído um reservatório de água, esta proveniete do Tanque das Freiras, para o abastecimento do Chafariz da Misericórdia.
Rua do Prínciape, n.22:
Rua do Príncipe, n.18: "João José Branco anuncia unia morada de cazas na rua da Constituição por acabar de concluir com 7 braças de frente com fundo para o Rio Tamandati com vista para as tres entradas para esta Cidade assobradadas. Quem quizer ve-las dirija-se a rua do Príncipe caza n. 18 que achará com que tratar, sobre a venda da mesma." [O FAROL PAULISTANO, n.462, 12 Mar. 1831]
Rua do Príncipe: endeço de Paulo Delfino da Fonseca.
Reclamação sobre a limpeza da rua, publicada no Correio Paulistano:
"Os moradores do predio que da rua das Sete Casas faz esquina para a do Principe, entenderam fazer da frente de sua moradia um monturo ; já em outra occasião se fez isto saber, porém qual, a nada os brutos se movem. Os fiscaes passam por ahi muitas vezes, porém nada vêem, nada sentem, ou nada querem ver nem sentir."
[Correio Paulistano, n.6, 3 Jul. 1854]
Rua do Principe: de acordo com dados do leilão da herança de José de Oliveira Prado, este possuía uma propriedade na esquina da rua com a Rua do Jogo da Bolla.
Rua do Príncipe: Acidente em agosto: "Dezastre: Hontem as 2 horas da tarde, cahiram 2 pretos dos andaimes da casa da rua do Principe , canto da Freira. Um delles, dizem nos, está a morte" [CORREIO PAULISTANO, n.39 10 Ago. 1854].
Rua do Príncipe: João Evagenlista de Araujo Macedo: nessa rua morava amanuense da secretaria da tesouraria da Fazenda Provincial.
Segundo um anúncio do Correio Paulistano, de 2 de janeiro: "Vende-se os trens de uma venda, e aluga-se a venda e um bom quarto atraz della. Quem quizer dirija-se a rua do Príncipe (Cruz Preta) esquina da rua da Freira n.18"
Rua do Príncipe, n. 22: Estúdio de fotografia de Carneiro & Gaspar - José Feliciano Alves Carneiro & Gaspar Antonio da Silva Guimarães (onde trabalhou Militão Augusto de Azevedo). [KOSSOY, Boris. Dicionário Histórico-Fotográfico Brasileiro: fotógrafos e ofícios da fotografia no Brasil (1833-1910). São Paulo: Instituto Moreira Salles, 2002, p.66].
Rua do Príncipe, n.23: endereço de Ernesto Pinheiro Prado, Amanuense da Sexretaria Militar da Província e Tenente da Guarda Nacional - [Almanak da Província de São Paulo Para 1873]
Rua do Príncipe: endereço do Commandante - Capitão Firmino Antônio de Campos Penteado.
YAMAGAWA, Mônica. Rua do Príncipe - Logradouros do Centro de São Paulo. Moyarte. Disponível em: <http://www.moyarte.com.br/centro-de-sao-paulo/logradouros/indice- logradouros.html>. Acesso em: 25 Jan. 2022. [Em "Acesso em", indicar a data de consulta, data de acesso ao site].
DICIONÁRIO DE RUAS. Arquivo Histórico Municipal de São Paulo. Disponível em: <https://dicionarioderuas.prefeitura.sp.gov.br/>. Acesso em: 12 Out. 2020.
FREITAS, Sônia Maria de. Presença Portuguesa em São Paulo. São Paulo: Imesp / Memorial do Imigrante, 2006.
MARTINS, Antonio Egydio. São Paulo Antigo – 1554 a 1910. São Paulo: Paz e Terra, 2003.
O FAROL PAULISTANO, n.462, 12 Mar. 1831
O MERCANTIL, n. 137, 18 Fev. 1852.
PORTO, Antônio Rodrigues. História da cidade de São Paulo através de suas ruas. 2ª. Edição. São Paulo: Carthago, 1996.
PORTO, Antônio Rodrigues. História Urbanística da cidade de São Paulo (1554 a 1988). São Paulo: Carthago, 1992.
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