Tenente-coronel, substituiu o Marechal Todelo Redon na direção do projeto de construção e administração do Jardim da Luz (1827). Além do jardim público, foi responsável por várias construções públicas, em em 1827, por exemplo, era o encarregado das obras de encanamento do Rio Tamanduateí, de acordo com Campos (2009), "provavelmente uma retificação parcial nas proximidades do Morro do Carmo".
Uma nota assinada pelo próprio Quartim, menciona a obra no Rio Tamanduateí:
Nasceu em Gilbratar e segundo Antônio Barreto do Amaral (2006), veio para o Brasil e
"assentou praça no posto de capitão do Regimento de Curitiba em 1797 e, a 28-8-1815, foi reformado no posto de tenente-coronel do 10. regimento de cavalaria da Província. Quando almoxarife da Real fazenda, foi escolhido para fazer parte do governo aclamado em 23 de junho de 1821. (...) Deportando para Jundiaí, foi com os demais, anistiado em 23-9-1822."
[AMARAL, Antonio Barreto do. Dicionário de história de São Paulo. São Paulo: IMESP, 2006, p.511-512.]
De acordo com Antonio Egydio Martins (2003), a atual Ladeira do Porto Geral era conhecida no passado como "Beco do Barbas" e em 1818, no local existia apenas uma casa, a da família de Antonio Maria Quartim. De acordo com Amaral Dick (1996), por esse motivo, o local também era conhecido como "Beco do Quartim".
No governo de João Carlos Augusto de Oyenhause Grevemburg - Visconde e Marquês de Aracati (1819 - 1821), foi designado como Vogal pela Agricultura, juntamente com Dr. Nicolau Pereira de Campos Vergueiro.
Pai de Antonio Bernardo Quartim e D. Luísa Eufrosina Quartim (falecida em 5 de outubro e 1883).
Morreu em maio de 1846.
AMARAL, Antonio Barreto do. Dicionário de história de São Paulo. São Paulo: IMESP, 2006
CAMPOS, Eudes. O capitão Antônio Bernardo Quartim ou o ABC da Engenharia. Informativo Arquivo Histórico Municipal Washington Luís - São Paulo, n.25-26, Jul. / Out. 2009. Disponível em: <http://www.arquiamigos.org.br/info/info25-26/i-estudos.htm>. Acesso em: 24 Set. 2020.
DICK, Maria Vicentina de Paula do Amaral. A dinâmica dos nomes na cidade de São Paulo: 1554 - 1897. São Paulo: Annablume, 1996.
MARTINS, Antonio Egydio. São Paulo antigo: 1554 - 1910. São Paulo: Paz e Terra, 2003.
O Farol Paulistano, n.173, 19 Dez. 1827.
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