Em agosto de 1854, o nome de Quartim foi mencionado em uma nota "crítica":
Aberta no século XVII, a Rua Direita é um dos logradouros mais antigos de São Paulo. Foi conhecida como "Rua Direita da Misericórdia para Santo Antônio" (referências a Igreja de Santo Antônio e a Igreja da Misericórdia - demolida) - a expressão "direita" está relacionada com a tradição portuguesa de batizar as ruas começando com a "rua à direita da porta principal de cada templo". Antonio Bernardo Quartim possuía um estabelecimento na Rua Direita, porém, nesse mesmo ano mudou-se para a Rua do Commercio:
"Antonio Bernardo Quartim, participa aos seus anigos e freguezes tanto desta capital como de fora, que mudou sua loja de fazendas para a rua Direita n. 22, onde deve ser procurado para todas as transacções pertencentes ao mesmo negocio outr'ora estabelecido na rua do Commercio n.44. Outro sim participa que na mencionada casa da rua do Commercio n.40, existe estabelecida outra loja que girará sob a firma de Quartim & Couto"
[CORREIO PAULISTANO, n.58, 2 Set. 1854.]
Em 1 de julho de 1854, Quartim ofereceu, em sua casa, um baile em homenagem ao Dr. Josino do Nascimento Silva (ex-presidente da província) e em setembro de 1855, outro, dessa vez, em homenagem ao tenente-coronel José Antonio da Fonseca Galvão:
Em agosto de 1854, Quartim solicita a publicação de uma nota de esclarecimento informando que ele não era autor de artigos para o Correio Paulistano:
A preocupação com a cólera
"O SALVA VIDAS
OU
Gottas anti-cholericas
DE
MALTA
PARA TRATAMENTO DO CHORELA-MORBUS
Vende-se em S. Paulo, unicamente nas casas seguintes: rua Direita n. 22, em casa do senhor Antonio Bernardo Quartim, n. 44 em casa dos senhores Moreira etc. Santos: rua do Rozario, n. 3 em casa do senhor Henrique Fox, e em Santos rua Antonina n. 17, em casa do senhor João Manoel Alfaia Rodrigues."
[CORREIO PAULISTANO, n. 352, 4 Jan. 1856.]
Quartim possuía dois estabelecimentos na Rua do Commercio, nos números 40 e 44, o primeiro era em sociedade com Couto: "Quartim & Couto":
Segundo Antonio Barreto do Amaral (2006), Bernardo Quartim era tenente-coronel e empresário, responsável pelo Teatro da Ópera (Casa da Ópera) e construtor do Teatro São José:
Outras informações sobre Antonio Bernardo Quartim:
AMARAL, Antonio Barreto do. Dicionário de história de São Paulo. Coleção Paulística. Volume XIX. São Paulo: Imesp, 2006.
CAMPOS, Eudes. O capitão Antônio Bernardo Quartim ou o ABC da Engenharia. Informativo Arquivo Histórico Municipal, n. 25-26, Jul. / Out. 2009. Disponível em: <http://www.arquiamigos.org.br/info/info25-26/i-estudos.htm>. Acesso em: 27 Out. 2020.
CORREIO PAULISTANO, n.32, 2 Ago. 1854.
CORREIO PAULISTANO, n.46, 19 Ago. 1854.
CORREIO PAULISTANO, n. 58, 2 Set. 1854.
CORREIO PAULISTANO, n. 88, 9 Set. 1854.
CORREIO PAULISTANO, n. 165, 13 Jan. 1855.
CORREIO PAULISTANO, n. 324, 28 Set. 1855.
CORREIO PAULISTANO, n. 335, 6 Nov. 1855.
CORREIO PAULISTANO, n. 352, 4 Jan. 1856.
CORREIO PAULISTANO, n. 356, 8 Jan. 1856.
CORREIO PAULISTANO, n. 463, 28 Out. 1856.
CORREIO PAULISTANO, n. 468, 19 Nov. 1856.
CORREIO PAULISTANO, n. 587, 30 Set. 1857.
DIÁRIO DE S.PAULO, n. 109, 13 Dez. 1865.
DIÁRIO DE S.PAULO, n. 172, 4 Mar. 1866.
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