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Centro de São Paulo

século XX: 1931 - 1940

história do centro de são paulo

atualizado em: 11 de fevereiro de 2021

 

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19301931 - 19401941

 

1931

É inaugurado o prédio da Faculdade de Medicina, na Avenida Doutor Arnaldo.

O Instituto Bacteriológico de São Paulo é reformado e rebatizado de Instituto Adolfo Luz (1931).

Arthur Rubinsteion se apresenta no Theatro Municipal, no repertório, obras de Bach, D'Albert, Beethoven, Prokofieff, Albeniz e DE Falla (1931).

Villa-Lobos, reúne, 500 músicos, provenientes das bandas da Força Pública, do Instituto Pedagógico, da Escola Normal do Brás, da Sociedade Lírica, da Sociedade de Corais Particulares, da banda de cantores Paulistas e dos òrgãos do Conservatório Musical, em uma apresentação no Theatro Municipal. A apresentação conta, também, com a participação do capitão Antão Fernandes (regente da Banda da Força Pública) e de outros 8 maestros, entre eles, Francisco MIgnone. No programna: Wagner, Carlos Gomes e cinco composições do próprio VIlla-Lobos.

Criado o Serviço de Trãnsito de São Paulo.

 


1932

O Diário da Noite burla a censura e publica o manifesto pró-constituinte do jurista Laudo de Camargo (que se afasta do cargo de interventor). Os exemplares são distribuídos gratuitamente por quatro caminhões que partem dos pontos extremos da cidade. Na Praça da Sé, acontece um grande comício pela convocação de eleições e da assembléia constituinte.

Passam pelo cargo de prefeito durante esse período: Henrique Jorge Guedes, Godofredo da Silva Telles, Arthur Sabóia e Theododo Augusto Ramos.

Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo (MMDC), são mortos na Praça da República com a Rua Barão de Itapetininga.

É fundado o CAM - Clube dos Artistas Modernos. Flávio de Carvalho, Carlos Praado, Antonio Gomide e DI Cavalcanti instalam seus ateliês em um prédo na Rua Predo Lessa.

 


1933

A partir de 1933, os migrantes, começam a chegar à cidade, oriundos, em sua maioria da região nordeste do país, muitos passam a fazer parte da mão-de-obra urbana, na construção civil, por exemplo. Entre 1933 e 1940, cerca de 2 milhões de nordestinos passam pela Hospedaria dos Imigrantes.

O Mercado Municipal, projetado por Ramos de Azevedo, começa a funcionar como ponto de venda de alimentos.

Durante 1933, passam pelo cargo de prefeito: Arthur Sabóia, Oswaldo Gomes da Costa e Antônio Carlos Assumpção.

Flávio de Carvalho inaugura no CAM - Clube dos Artistas Modernos, o Teatro da Experiência, com a colaboração de Oswaldo Sampaio. Na 3a. encenação da peça de estréia, "O Baile do Deus Morto", com o pintor Hugo Adami, policiais intervem o local. Flávio de Carvalho, então, convida o delegado e os policiais para assistirem a peça. Depois de assistirem a peça, ao lado das senhoras da sociedade paulistana, eles fecham o CAM e o Teatro da Experiência (este último será reaberto em 1942).

 


1934

Com o Apoio da Missão Universitária Francesa, é fundada a USP - Universidade de São Paulo.

O Edifício Martinelli é inaugurado e até 1947 é a edificação mais alta da cidade, perdendo seu posto com a construção do Edificío Altino Arantes (Banespa).

Carmen Miranda se apresenta, pela 1a. vez em São Paulo.

Primeira exposição individual de Flávio de Carvalho, na Rua Baraão de Itapetininga (1934). Logo após a inauguração, a polícia ordena o fechamento da mostra e apreende cinco trabalhos do artista.

Na Rua 11 de Agosto, na Escola de Belas Artes é aberta o I Salão Paulista de Belas Artes (1934), que reúne tanto artistas que seguem as tendências acadêmicas, como as obras de aritas modernos: Hugo Adami, Valdemar Belisário, Vittorio Gobbis, Regina Graz, Yolanda Mohaly, Paulo Rossi osir, Toledo Piza, Alfredo Volpi, Gastão Worms, Mário Zanini, Anita Malfatti, Alberto da Veiga Guignard, Flávio de Carvalho, Tarsila Amaral.

Em um ateliê na Praça da Sé, os "pintores de parede", Zanini, Volpi, Rrbolo, o bordador Aldo Bonadei, o açogueiro Pennachi e o aprendiz de ourives Manoel Martins criam o Grupo Santa Helena (nome da edificação onde estava localizado o ateliê - Palacete Santa Helena).

Prefeito: Fábio da Silva Prado.

Na Praça da Sé, os integralistas são dispersados à bala pela FUA - Frente ùnica Anti-fascista.

 


1935

Santo Amaro é anexado como bairro da cidade.

 


1936

A fábrica de juta de Jorge Street é desativada. A Vila Operária Maria Zélia é transformada em presídio político.

No Theatro Municipal, em comemoração ao centenário de Carlos Gomes, é apresentado "O Guarani", com Bidu Sayão como Ceci.

Sérgio Buarque de Hollanda publica "Raízes do Brasil" (1936).

Desapropriada a antiga Chácara de Augusto de Souza Queiróz (Rua da Consolação com Avenida São Luís).

 


1937

O novo Viaduto do Chá é inaugurado, remodelado em concreto no estilo art-déco, com uma largura maior que a sua 1a. versão. Com a conclusão da obra é concluída a refoma urbana na área do Anhangabaú, iniciada nos anos 1920.

A área desapropriada em 1936 (antiga chácara de Augusto de Souza Queiróz) é incorporada a propriedade pertencente ao Palácio Arquiepiscopla, então ocupada por Dom José Gaspar de Afonso e Silva - posteriormente, no local foi construída a Biblioteca Mário de Andrade e a praça no entorno batizada de Dom José Gaspar, em sua homenagem.

 


1938

O Viaduto do Chá e o Túnel 9 de Julho são aberto ao público.

Prefeitos de 1938: Fábio da Silva Prado, Paulo Barbosa de Campos Filho, Fábio da Silva Prado e Francisco Prestes Maia.

 


1939

A sociedade de Concertos Sinfônicos de São Paulo tem suas atividades regularizadas e passam a se chamar Orquestra Sinfônica Municipal.

 


1940

Abertura do Pacamebu.

A Casa Vogue é inaugurada, na Rua São Bento, depois, ttransferida para Rua Marconi.

O Theatro Municipal recebe a Companhia de Bailados Russos de Montecarlo.

Inaugurado o Autódromo de Interlagos.

 

 

19301931 - 19401941

 

 

referências bibliográficas

CADERNOS DE FOTOGRAFIA BRASILEIRA: SÃO PAULO 450 ANOS. São Paulo: Instituto Moreira Salles, 2006.

PORTA, Paula (org.). História da Cidade de São Paulo. São Paulo: Paz e Terra, 2004.

 

 

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