1571

Após a doação de terras do donatário da Capitania para a Câmara Municipal, é demarcado o rocio da Vila de São Paulo.

Os livros de atas entre 1566 a 1571 não foram localizados, porém, com base em outros documentos existentes, Gaspar Fernandes foi procurador ativo em 1571.

1572

1572: "Noite de São Bartolomeu", quando se deu o massacre dos protestantes franceses em Paris.

[ARRUDA, José Jobson de Andrade. História moderna e contemporânea. São Paulo: Ática, 1976, p.70.]

Câmara Municipal: Manuel Fernandes (juiz), Cristóvão Diniz (vereador), Afonso Sardinha, Paulo Rodrigues (procurador).

1573

Câmara Municipal: Jorge Moreira (juiz), Diogo Vaz Riscado (vereador), João Fernandes, Domingos Alves (procurador).

1575

5 de dezembro: Na sessão da Câmara atos de vandalismo foram registrados pelos vereadores:

" 'depredadores haviam quebrado e queimado as guaritas de sentinelas juntos aos muros da povoação'. Não havia dinheiro para construir novas."

[PORTA, Paula (org.). História da Cidade de São Paulo. São Paulo: Paz e Terra, 2004, p. 647.]

A primeira sede da Câmara Municipal (com telhado coberto de palha) é concluída e o local também serve de cadeia para a vila.

Câmara Municipal: Antônio Preto (juiz), Jorge Moreira, Manuela Fernandes, Antonio Cubas (vereador), Antônio Bicudo, Domingos Luís (procurador), João Fernandes.

1576

Levino Ponciano cita em seu livro um dos "problemas" desse ano:

"Um problema estava tirando o sono dos nobres vereadores e escandalizando as poucas senhoras que moravam na vila. Era preciso dar-lhe solução rápida. Então, depois de muitas discussões, a Câmara Municipal resolveu punir com multa de 50 réis os jovens que se dedicavam a jogos sexuais com as índias escravizadas que iam ao rio ou às fontes lavar roupa. Os mais taradinhos pegos pela segunda vez pagavam multa de 100 réis."

[PONCIANO, Levino. Todos os centros da paulicéia. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2007, p.15.]

Câmara Municipal: Jorge Moreira (juiz), Henrique da Cunha, Lopo Dias (vereador), Afonso Sardinha, Lourenço Vaz (procurador).

1577

Câmara Municipal: Jorge Moreira (juiz), Henrique da Cunha, Lopo Dias (vereador), Afonso Sardinha, Lourenço Vaz (procurador), Antonio Cubas (juiz), Antonio Bicudo, Francisco de Brito (vereador), Antonio Preto, Gonçalo Pires.

1578

Câmara Muncipal: Baltasar Rodrigues (juiz), Salvador Pires (vereador), Jorge Moreira, Gaspar Afonso (procurador).

1579

Câmara Municipal: Antonio Bicudo (juiz), Baltasar de Moraes, Domingos Luís, Antonio Preto (vereador), João Fernandes, Baltasar Gonçalves (Procurador), Antônio Gonçalves.

De acordo com informações registradas nas atas, as sessões da Câmara Municipal ocorriam na residência de Antonio Preto pois, a sala da Câmara nesse período era utilizada como cadeia.

1580

Câmara Municipal: João Soares (juiz), Pero Dias, Jorge Moreira (vereador), Gonçalo Fernandes, João Maciel (procurador).

Fundação do Recolhimento da Luz, por Domingos Luiz e sua esposa Anna Camacho.