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YAMAGAWA, Mônica. História do Centro de São Paulo: 1911 - 1920. Moyarte. Disponível em: <http://www.moyarte.com.br/centro-de-sao-paulo/historia-do-centro-de-sao-paulo/indice-historia-sao-paulo.html>. Acesso em: 25 Set. 2021.
[Em "Acesso em", indicar a data de consulta, data de acesso ao site].
15 de agosto: Inauguração Au Palais Royal.
O industrial Jorge Street começa a construção da Vila Maria Zélia, um projeto do arquiteto francês Pedaurrieux, com o objetivo de abrigar cerca de 2000 operários da Companhia Nacional de Tecidos de Juta.
O italiano Eros Ruggerone parte do hipódromo da Móoca, dentro de um biplano Farman, e sobrevoa os bairros do Brás e Belenzinho, obtendo com a façanha o Prêmio Santos Dummont.
O Theatro Municipal é inaugurado com a apresentação de Titta Ruffo (barítono do Scala de Milão, interpretando Hamlet, ópera de Ambroise Thomas. [Leia mais: Teatro Municipal de São Paulo: fachada].
Raimundo da Silva Duprat, assume o cargo de prefeito da cidade (o segundo até então).
Vários imigrantes japoneses se instalam na Rua Conde de Sarzedas. Três anos depois (1915), eles passam a ocupar a Rua Tabatinguera e adjacências.
Roland Garros faz vários vôos sobre a cidade e completa o 1o. percurso da capital para a cidade de Santos.
A Companhia City começa a atuar na cidade, urbanizando e loteando áreas (Jardim América, Pacaembu, Alto da Lapa, Alto de Pinheiros), com base nos projetos de Barry Parker e Raymond Unwin, arquitetos urbanistas ingleses.
A Faculdade de Medicina é criada, tendo como seu 1o. diretor, o médico Arnaldo Vieira de Carvalho.
O corso de carnaval reúne na Avenida Paulista, cerca de 800 veículos.
Patrocinada pelo mecenas Freitas Vale, Lasar Segall realizada a sua 1a. exposição no pais, em 1913.
No mesmo ano,
"o Centro Musical de São paulo, associação dos músicos profissionais, entra em greve porque os donos de cinemas nãoa ceitam tabela com os 'ordenados mínimos'' ".
[SÃO PAULO 450 ANOS. Caderno de Fotografia Brasileira. Rio de Janeiro: Instituto Moreira Salles, 2004, p.15.]
Após três anos de obras, é inaugurado o Viaduto Santa Efigênia, com seus componentes metálicos importados da Bélgica.
Inauguração da The Berlitz School of Languages.
A Companhia Cinematográfica Brasileira inaugura o Teatro São Paulo, com a exibição de filmes realizados pela Gaumont (produtora francesa): "Um desafio singular" e "Amor em pane".
São criadas as feiras francas, realizadas em logradouros públicos, em dias e horários pré-estabelecidos. Tal decisão de washington Luís, entaõ prefeito da cidade, tem como base o aumento dos preços dos gêneros de primeira necessidade e a suspensão das vendas a prazo, por causa da I Guerra Mundial.
No Polytheama, é apresentado a nova invenção de Thomas Edison, o "cinema Cantante" ou "kinetophone".
O Palestra Itália (Palmeiras) é fundado em 1914.
Os imigrantes japoneses passam a ocupar a Rua Tabatinguera e adjacências.
A primeira exposição individual de Di Cavalcanti, composta por caricaturas, é realizada na redação da revista A Cigarra.
A bailarina Isadora Duncan apresenta-se no Theatro Municpal (1916), com coreografias ao som de Chopin e Gluck, tendo ao piano Maurice Dumesnil.
Pavimentção da Avenida Paulista.
Sob o pseudônimo de Mário Sobral, Mário de Andrade lança "Há uma gota de sangue em cada poema". Guilherme de Almeida publica "Nós e Menotti Del Picchia, "Moisés e Juca Mulato".
Washington Luís lança um concurso público para a criação do escudo para a cidade de São Paulo. Guilherme de Almeida, em parceria com José Wasth Rodrigues ganha o concurso e criam o lema "Non Ducor Duco" - Não sou conduzido, conduzo.
O Teatro São Pedro é inaugurado, com os filmes "A Moreninha" e "O Escravo de Lúcifer"; o menino Cecílio Leal do Canto (o pequeno Caruso) interpreta árias das óperas "celeste Ainda" e "I Pagliacci".
Uma greve geral é deflagrada, com a paralisação do Cotonifício Crespi. No embate com a polícia, um sapateiro morre no meio dos conflitos.
Vaslaw Nijinsky se apresenta no Theatro Municipal, acompanhado de Ernest Anserment, regente e diretor dos Concertos Sinfônicos de Genebra. O bailarino dança "O carnaval", de Schumann e "Sherazade", do balé de Fokine e Bakst, ambos com música de Rimsky-Korsakov.
Também em 1917, Enrico Caruso, se apresenta no Theatro Municipal, com a obra "Elisir d'Amore".
Anita Malfatti realiza sua primeira exposição individual, na Rua Líbero Badaró. Monteiro Lobato publica uma crítica da mostra, gerando a reação de defesa da pintora, pelos os futuros participantes da Semana de 22.
O Theatro Municipal recebe a Companhia Comédia Dramática Francesa", que apresenta para os paulistanos a "La Vie de Boheme (Murge)".
No mesmo ano (1918), "A Divina Encrenca" é encenada para os paulistanos, seu autor, Juó Bananére (pseudônimo de Alexandre Ribeiro Marcondes Machado), é conhecido por registrar em seus textos o dialeto dos imigrantes italianos, misturado à língua portuguesa.
O primeiro doente atacado pela gripoe espanhoal dá entrada no Hospital de Isolamento, em 1918. A Hospedaria dos Imigrantes transforma-se em um hospital temporário. Entre outubro e novembro (1918) são atendidos 29164 doesntes, cerca de 350 mil são infectados pela gripe (cerca de 65% da população).
É inaugurada "oficialmente", a cripta da Catedral da Sé, pelo Arcebispo D. Duarte Leopoldo e Silva. Posteriormente, em 1930, os restos mortais de Tibiriça e Diogo Antônio Feijó são depositados no local.
Novo prefeito é nomeado: Álvaro Gomes da Rocha Azevedo.
Estréia do espetáculo "O Condor", obra de Carlos Gomes, interpretado po Beniamino Gigli.
Durante a gestão de Firmiano Morais Pinto (1920) é inaugurada a Penitenciária do Estado, localizada no Carandiru.
CADERNOS DE FOTOGRAFIA BRASILEIRA: SÃO PAULO 450 ANOS. São Paulo: Instituto Moreira Salles, 2006.
PORTA, Paula (org.). História da Cidade de São Paulo. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
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