"Aviso. - Madame Cutillon, faz sciente a todas as pessoas que se quizerem utilizar de seu prestimo , que lava, e poem em estado de novo, as rendas, véos, meias de seda, vestidos bordados de oiro ou prata, dragonas, galões, fazendo toda qualidade de concerto que estes objectos necessitarem, plumas, chapeos de palha de Italia e do Chili &c. tambem se acha na casa d'elle um lindo sortimento de objectos para enfeites de Senhoras ja confectionados, e por se fazerem, e outras varias fazendo de gosto, lindos anneis, colares, brincos, &c. tudo por preços acommodados, (Rua do Rosario na casa, que faz frente a Loja do Sr. D. Manoel do Valle."
[O Farol Paulistano, número 195, de 7 de março de 1829]
No Botequim paulistano, na travessa do Rosário, em frente ao telegrapho, comidas a qualquer hora do dia, haverá mesa redonda as 9 horas da manhã e as 9 horas da tarde chocolate e...[+]
Joaquim Pires Garcia acaba de receber um grande sortimento de boticas e gotas anti-cholericas do Exm. Sr. Dr. Paula Candido presidente da junta de hygiene publica do Rio de Janeiro...[+]
João Antonio Rosa, Boticario n'esta cidade, previne ao Publico, de que presentemente alêm da botica nas casas de sua residencia, tem debaixo de suas vistas e direcção uma outra na...[+]
Uma carta datada de 10 de outubro de 1854 e publicada no Correio Paulistano de 27 de outubro de 1854, assinada por 'Um seu amigo", nos é informado que o Dr. Candido Ribeiro dos Santos encontra-se fora de São Paulo. O autor, teceu elogios ao cirurgião...[+]
" - Rua do Rozario Logea de fazenda secca casa no. 13, acha-se avenda uma porção de Livros, intintula-se Medicina Curativa, em 4o. (?) voll. preço 2$ rs. muito util para uma Casa de...[+]
Vende-se em S. Paulo, unicamente nas casas seguintes: rua Direita n. 22, em casa do senhor Antonio Bernardo Quartim, n. 44 em casa dos senhores Moreira etc. Santos: rua do Rozario...[+]
"He chegado nesta Cidade vindo de Paris Boatte(?) Dillon, Fabricante de relogios de todas qualidades, e também faz todos os concertos aos ditos relogios, e traz tambem bastantes feitos...[+]
Em 12 de setembro de 1827, no número 45 de "O Farol Paulistano", são anunciadas duas casas térreas para venda, na Rua da Boa Vista n.31. Elas não pertenciam ao Capitão Gabriel Henriques Pessoa, porém, este foi autorizado pela proprietária a negociar a...[+]
"J. Dillon, Rua do Ouvidor, no. 49 tem para vender por preços commodos um sortimento de vestidos de filó bordado de oiro e prata, e de outras qualidades, turbantes, mantas de cassa...[+]
"- Ha uma porção de Cadeiras e Camapés vindos ultimamente de Inglaterra, e achão-se para vender na rua...[+]
Em casa de Joaquim José Correa, Rua do Ouvidor no. 6 ha para vender Rapè Princeza por 3:200 á libra...[+]
[projeto em desenvolvimento]
[biblioteca online]
O jornalista Roberto Pompeu de Toledo narra em 'A capital da vertigem' sua arrancada rumo à modernidade. Eis uma cidade que deixa a condição de vila e se torna a maior metrópole do país. É a capital da vertigem - vertigem artística, industrial, demográfica, social e urbanística. Neste painel que vai do início do século XX a 1954 - quando a cidade completa quatrocentos anos -, aparecem personagens como Oswald e Mário de Andrade, Monteiro Lobato, Washington Luís, Prestes Maia, e Francisco Matarazzo, e surgem episódios que vão da Semana de Arte Moderna de 1922 à epidemia de gripe espanhola, da Revolução de 1924 à chegada do futebol ao país....[+]
Para comprar a alforria de seu filho Paulo, de dez anos, a liberta Maria assumiu dívidas e o risco de pagá-las com a prestação de serviços indefinidos, por tempo indeterminado. Benedicta e Caciano igualmente entregaram seu trabalho para a compra da liberdade de Roza, respectivamente sua filha e companheira. Cazemiro, passando já dos 60 anos, custeava sozinho o preço de sua libertação ao prestar serviços 'compatíveis com sua idade'. Assentadas no território movediço dos limites entre liberdade e escravidão no século XIX, as histórias de Maria e Paulo, Cazemiro, Benedicta, Roza e Caciano não foram únicas e tampouco raras. Muitos outros homens e mulheres escravizados angariaram o apoio de família e amigos, empenharam economias e dedicaram anos de árduo trabalho para comprar alforrias por meio da prestação de serviços. Nascido de uma pesquisa de mestrado, 'O ofício da liberdade' investiga arranjos de trabalho e disputas por liberdade ao analisar contratos de locação de serviços nas cidades de São Paulo e Campinas entre 1830 e 1888. Ao mesmo tempo sucintos e complexos, estes contratos estiveram no centro de negociações e conflitos entre a camada senhorial e os trabalhadores determinados a realizar seus projetos de liberdade. Valendo-se também da análise de Ações de Liberdade e Cartas de Liberdade, o livro busca interpelar os sentidos das emancipações construídas por estes trabalhadores libertos. Duas faces da emancipação escrava estampam as páginas deste trabalho, de um lado, a inserção dos contratos de locação de serviços na lógica das alforrias compensatórias produzidas ao longo do século XIX, proporcionando a continuidade do domínio escravista e da exploração do trabalho dos egressos da escravidão no pós -emancipação. De outro, as lutas e a determinação de homens e mulheres escravizados a caminho da liberdade...[+]