" - Padaria Franceza, Rua Direita no. 46 - Claudio Legoussat tem a satisfacção de participar ao Publico, que d'amanhãa em diante achar-se-ha em sua casa toda a qualidade de Pão, Biscoito salgado, e dôce, Rôscas, tanto em miudo como em attacado. Igualmente se encarregará de encommendas para fóra, e de mandar pão á casa das pessoas que quizerem honrar sua freguezia, esmerando-se em contentar a todos quanto em si couber."
[O Farol Paulistano, número 151, de 27 de setembro de 1828.]
Com base na informação do anúncio publicado em março de 1829, provavelmente, a padaria utilizava mão de obra escrava em seu estabelecimento:
Semanas depois, outro anúncio sobre a fuga do escravos é publicada no O Farol Paulistano (dessa vez, indicando pagamento de recompensa):
Ainda em setembro de 1829, outro anúncio sobre a fuga de escravos:
Em dezembro de 1829, outro anúncio sobre fuga de escravos:
A presença de estrangeiros na sociedade paulistana pode ser percebida desde muito antes da expansão da economia ...[+]
O primeiro e grande trabalho mostrando que o Interior paulista é tão valioso como o de Minas, por exemplo...[+]
Acompanha a produção de um espaço urbano, a qual se distingue por sua característica coletiva e se deve ao conjunto...[+]
Contar a história da urbanização e do urbanismo no Estado de São Paulo por meio das grandes obras públicas é a ...[+]
[projeto em desenvolvimento]
[biblioteca online]
Os sírios e libaneses e seus descendentes, que ainda hoje comumente se referem uns aos outros como patrícios, formaram uma colônia razoavelmente numerosa no estado de São Paulo. Este livro procura dar conta dos principais determinantes das trajetórias sociais percorridas por essa colônia, compreendida como imigrantes e seus descendentes, entre os anos 90 do século XIX e a década de 1960 do século passado, com exceção do capítulo sobre muçulmanos árabes, cuja referência é mais atual...[+]
Este livro reúne cerca de 200 imagens do Aurélio Becherini. Nascido na Itália, Becherini chegou ao Brasil no começo do século passado e registrou as mudanças pelas quais a capital paulistana passou nos anos 20 e 30, como ampliação de ruas, demolições e crescente urbanização, além das mudanças de hábitos que resultavam dessa pequena revolução. As imagens, organizadas de acordo com cada ponto retratado pelo fotógrafo, estão acompanhadas por textos de Rubens Fernandes Junior, historiador da fotografia, da pesquisadora Ângela C. Garcia e do sociólogo José de Souza Martins. O livro também conta com uma biografia do fotógrafo, índice das imagens por regiões da cidade e versões...[+]
Nesta obra, Jacques Marcovitch refaz o caminho trilhado por mais oito pioneiros na construção do desenvolvimento brasileiro - Herman Lundgren, Luiz Tarquínio, Bernardo Mascarenhas, Delmiro Gouveia, Roberto Marinho, Augusto Trajano de Azevedo Antunes, Samuel Benchimol e Edson Queiroz. Nos textos de abertura e fechamento, reflete sobre as circunstâncias históricas em que se deram as experiências narradas, a realidade vivida pelos agentes econômicos e o papel de outros personagens que também ajudam a compreender o fenômeno no Brasil...[+]
Lidando com contratos de trabalho e com a crônica policial, a historiadora faz vir à tona vários aspectos relevantes do cotidiano popular de São Paulo daquele fim de século XIX e começo do século XX. Conforme os registros policiais, a extrema miséria nas mulheres sempre se confundiu com vagabundagem e prostituição. Isso agravado pelo preconceito de cor. O processo de retificação faz da doméstica um corpo a ser explorado, alienado. As investidas dos patrões não são seguidas, a não ser aleatoriamente, por garantias jurídicas que instituam uma igualdade entre manceba e esposa, ou entre os filhos naturais e os legais. Dessa maneira, o livro que agora é publicado é rico de observação nesse sentido. Casos exemplares levantados pela pesquisadora são numerosos, atestando a rara capacidade de observação da pesquisadora. Fica para o leitor a percepção de um trabalho intelectual....[+]